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26/09/2001
-
12h55
da Reuters, em Washington
O Japão entrará em recessão este ano, pela quarta vez em uma década, à medida que a desaceleração econômica pode ser acentuada pelos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos, disse hoje o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Segundo o relatório do Fundo que traça as Perspectivas para a Economia Mundial, embora o crescimento japonês tenha acelerado fortemente nos três primeiros meses do ano devido a um salto temporário no consumo privado, quedas significativas no investimento público e privado contrabalançaram os ganhos.
Isso, junto com um forte enfraquecimento do mercado de ações que pode ser piorado pelos ataques, e uma queda no iene desde o final do ano passado oferecem perspectivas 'sombrias'' para o país.
Segundo o FMI, a economia japonesa verá uma contração de 0,5% este ano e pode retomar um crescimento de 0,2% em 2002, acrescentando, no entanto, que as perspectivas continuam 'muita incertas'' para 2001.
A performance do Japão deve ficar bem abaixo da de outros países avançados, que em média crescerão 1,3% este ano e 2,1% em 2002.
As projeções foram feitas antes dos ataques. Em um comunicado sobre os efeitos dos ataques sobre a economia global, o economista-chefe do FMI, Kenneth Rogoff, disse que os cortes coordenados de taxas de juros por vários bancos centrais do mundo em decorrência dos atentados foram 'apropriados''.
O Fundo acrescentou que a situação financeira do sistema bancário japonês continua difícil, e que são necessárias reformas no setor.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Japão entrará em recessão este ano, diz FMI
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O Japão entrará em recessão este ano, pela quarta vez em uma década, à medida que a desaceleração econômica pode ser acentuada pelos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos, disse hoje o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Segundo o relatório do Fundo que traça as Perspectivas para a Economia Mundial, embora o crescimento japonês tenha acelerado fortemente nos três primeiros meses do ano devido a um salto temporário no consumo privado, quedas significativas no investimento público e privado contrabalançaram os ganhos.
Isso, junto com um forte enfraquecimento do mercado de ações que pode ser piorado pelos ataques, e uma queda no iene desde o final do ano passado oferecem perspectivas 'sombrias'' para o país.
Segundo o FMI, a economia japonesa verá uma contração de 0,5% este ano e pode retomar um crescimento de 0,2% em 2002, acrescentando, no entanto, que as perspectivas continuam 'muita incertas'' para 2001.
A performance do Japão deve ficar bem abaixo da de outros países avançados, que em média crescerão 1,3% este ano e 2,1% em 2002.
As projeções foram feitas antes dos ataques. Em um comunicado sobre os efeitos dos ataques sobre a economia global, o economista-chefe do FMI, Kenneth Rogoff, disse que os cortes coordenados de taxas de juros por vários bancos centrais do mundo em decorrência dos atentados foram 'apropriados''.
O Fundo acrescentou que a situação financeira do sistema bancário japonês continua difícil, e que são necessárias reformas no setor.
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