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26/09/2001
-
17h43
IVONE PORTES
da Folha Online
A Bovespa operou em baixa hoje pelo segundo dia consecutivo e fechou com queda de 2,18%, acumulando na semana perdas de 3,9%. As baixas foram resultado das quedas das Bolsas norte-americanas e da perspectiva de redução nos ratings de papéis brasileiros em razão da desvalorização do real.
A agência internacional de classificação de risco Standard & Poor's divulgou hoje que a perspectiva de ratings do Brasil está especialmente fraca devido à forte queda do real, que desde o início do ano perdeu 28,5%.
"A posição externa continuará a enfraquecer por conta dos níveis do real, que têm implicações fiscais para a sustentabilidade de sua dívida, e este é um rating que está particularmente fraco em sua categoria de rating", disse em teleconferência John Chambers, executivo encarregado dos ratings soberanos da S&P.
Além disso, teve repercussão negativa no mercado hoje a previsão de redução no crescimento da economia brasileira e toda a América Latina. De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil vai crescer 2,2%, 2,3 pontos percentuais a menos do que na previsão anterior (4,5%).
Diante deste cenário, a maioria das ações negociadas na Bovespa terminaram o dia em queda, com destaque para o setor de telecomunicações. Das cinco maiores baixas do índice, quatro eram de teles, sendo a mais significativa do papel preferencial da Telemig Participações, que caiu 7,9%.
Na contramão do mercado, alguns papéis conseguiram subir, com destaque para o setor de elétrico, em razão da expectativa dos analistas de aumento na tarifa de energia e chuvas acima do esperado nesta Primavera. O papel preferencial da Companhia Paulista de Força e Luz teve alta de 4,6%.
A Bovespa movimentou hoje R$ 432,442 milhões. Nos EUA, Nasdaq caiu 2,59% e Dow Jones, 1,12%.
Bovespa cai 2,18% e já acumula perdas de 3,9% na semana
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da Folha Online
A Bovespa operou em baixa hoje pelo segundo dia consecutivo e fechou com queda de 2,18%, acumulando na semana perdas de 3,9%. As baixas foram resultado das quedas das Bolsas norte-americanas e da perspectiva de redução nos ratings de papéis brasileiros em razão da desvalorização do real.
A agência internacional de classificação de risco Standard & Poor's divulgou hoje que a perspectiva de ratings do Brasil está especialmente fraca devido à forte queda do real, que desde o início do ano perdeu 28,5%.
"A posição externa continuará a enfraquecer por conta dos níveis do real, que têm implicações fiscais para a sustentabilidade de sua dívida, e este é um rating que está particularmente fraco em sua categoria de rating", disse em teleconferência John Chambers, executivo encarregado dos ratings soberanos da S&P.
Além disso, teve repercussão negativa no mercado hoje a previsão de redução no crescimento da economia brasileira e toda a América Latina. De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil vai crescer 2,2%, 2,3 pontos percentuais a menos do que na previsão anterior (4,5%).
Diante deste cenário, a maioria das ações negociadas na Bovespa terminaram o dia em queda, com destaque para o setor de telecomunicações. Das cinco maiores baixas do índice, quatro eram de teles, sendo a mais significativa do papel preferencial da Telemig Participações, que caiu 7,9%.
Na contramão do mercado, alguns papéis conseguiram subir, com destaque para o setor de elétrico, em razão da expectativa dos analistas de aumento na tarifa de energia e chuvas acima do esperado nesta Primavera. O papel preferencial da Companhia Paulista de Força e Luz teve alta de 4,6%.
A Bovespa movimentou hoje R$ 432,442 milhões. Nos EUA, Nasdaq caiu 2,59% e Dow Jones, 1,12%.
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