Publicidade
Publicidade
27/09/2001
-
14h11
da Deutsche Welle
O presidente da Volkswagen, Ferdinand Piech, propôs hoje, durante assembléia dos funcionários em Wolfsburg (Alemanha), a criação de subsídio do Estado a quem levar seu automóvel usado ao ferro velho.
Isso apressaria a troca de 6,7 milhões de carros por automóveis novos e daria impulso às vendas na Alemanha. O mercado alemão está em retração. De janeiro a agosto foram vendidos 2,7 milhões de veículos, dos quais 2,3 milhões automóveis, o que corresponde a uma diminuição de 2,3% e 1,9%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo Piech, ainda seriam imprevisíveis as conseqüências dos atentados nos Estados Unidos para os negócios da Volskwagen na América do Norte. Por isso mesmo seria importante reativar o mercado alemão.
Como a indústria automobilística é um importante motor da conjuntura na Alemanha, um programa estatal de incentivos propiciaria o crescimento econômico. O que o Estado gastasse com o ''subsídio do ferro velho'', tornaria a arrecadar sob a forma de impostos na venda de novos automóveis. Isso também beneficiaria o ambiente, pois os novos veículos são menos poluentes. Medidas semelhantes teriam sido adotadas na Itália, Espanha e França, mencionou o presidente da VW.
Ontem, a Volks paralisou sua produção por uma semana, nas fábricas alemãs de Emden e Wolfsburg. No Brasil, a Volkswagen decidiu ampliar a paralisação da sua produção, a fim de reduzir os custos. Além de dar férias de dez dias a 10.500 funcionários da fábrica em São Bernardo (SP), a montadora alemã pretende oferecer um programa de demissões voluntárias.
Em agosto, a venda geral dos veículos fabricados no Brasil caiu 5,4%, em relação a agosto de 2000. A crise de energia, os juros altos e a desvalorização do real levaram a uma diminuição da demanda de automóveis no país. A General Motors também pretende dar férias aos funcionários de duas fábricas brasileiras, a fim de reduzir a produção ao nível da demanda.
A edição alemã do ''Financial Times'' anunciou que a Opel também pretende reduzir sua produção, nas fábricas de Bochum e Eisenach (Alemanha). Ao todo 4 mil empregos estariam ameaçados nessa subsidiária da GM na Europa. Para reduzir os altos prejuízos, o plano de saneamento da Opel prevê uma redução de 15% das capacidades na Europa, o que representaria 350 mil veículos a menos.
O mercado europeu de automóveis sofreu um enfraquecimento de 5% a 8%, em conseqüência do choque dos atentados em Nova Iorque e Washington, na estimativa do presidente da Fiat, Roberto Testore. ''Constatamos uma demanda mais fraca em todos os mercados europeus'', disse Testore, ontem, em Cannes (França), à margem de uma campanha de apresentação dos novos modelos da Fiat.
Queda das vendas após atentados preocupa montadoras
Publicidade
O presidente da Volkswagen, Ferdinand Piech, propôs hoje, durante assembléia dos funcionários em Wolfsburg (Alemanha), a criação de subsídio do Estado a quem levar seu automóvel usado ao ferro velho.
Isso apressaria a troca de 6,7 milhões de carros por automóveis novos e daria impulso às vendas na Alemanha. O mercado alemão está em retração. De janeiro a agosto foram vendidos 2,7 milhões de veículos, dos quais 2,3 milhões automóveis, o que corresponde a uma diminuição de 2,3% e 1,9%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo Piech, ainda seriam imprevisíveis as conseqüências dos atentados nos Estados Unidos para os negócios da Volskwagen na América do Norte. Por isso mesmo seria importante reativar o mercado alemão.
Como a indústria automobilística é um importante motor da conjuntura na Alemanha, um programa estatal de incentivos propiciaria o crescimento econômico. O que o Estado gastasse com o ''subsídio do ferro velho'', tornaria a arrecadar sob a forma de impostos na venda de novos automóveis. Isso também beneficiaria o ambiente, pois os novos veículos são menos poluentes. Medidas semelhantes teriam sido adotadas na Itália, Espanha e França, mencionou o presidente da VW.
Ontem, a Volks paralisou sua produção por uma semana, nas fábricas alemãs de Emden e Wolfsburg. No Brasil, a Volkswagen decidiu ampliar a paralisação da sua produção, a fim de reduzir os custos. Além de dar férias de dez dias a 10.500 funcionários da fábrica em São Bernardo (SP), a montadora alemã pretende oferecer um programa de demissões voluntárias.
Em agosto, a venda geral dos veículos fabricados no Brasil caiu 5,4%, em relação a agosto de 2000. A crise de energia, os juros altos e a desvalorização do real levaram a uma diminuição da demanda de automóveis no país. A General Motors também pretende dar férias aos funcionários de duas fábricas brasileiras, a fim de reduzir a produção ao nível da demanda.
A edição alemã do ''Financial Times'' anunciou que a Opel também pretende reduzir sua produção, nas fábricas de Bochum e Eisenach (Alemanha). Ao todo 4 mil empregos estariam ameaçados nessa subsidiária da GM na Europa. Para reduzir os altos prejuízos, o plano de saneamento da Opel prevê uma redução de 15% das capacidades na Europa, o que representaria 350 mil veículos a menos.
O mercado europeu de automóveis sofreu um enfraquecimento de 5% a 8%, em conseqüência do choque dos atentados em Nova Iorque e Washington, na estimativa do presidente da Fiat, Roberto Testore. ''Constatamos uma demanda mais fraca em todos os mercados europeus'', disse Testore, ontem, em Cannes (França), à margem de uma campanha de apresentação dos novos modelos da Fiat.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice