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01/10/2001
-
16h59
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Apesar da estratégia da Embraer de impedir a realização de assembléias, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior de São Paulo, vai manter a programação de protestos em frente à fábrica contra a demissão de 1.800 funcionários. A entidade promete continuar amanhã o calendário de manifestações contra a redução de pessoal.
Hoje, primeiro dia de protesto, o sindicato foi prejudicado pela estratégia da Embraer de esvaziar as assembléias, agendadas para acontecer na porta da fábrica durante a troca de turnos.
Na parte da manhã, segundo o sindicato, a empresa desviou os ônibus de transporte dos funcionários da entrada principal pelo CTA (Centro Tecnológico Aeroespacial), controlado pela Aeronáutica. Na parte da tarde, a empresa cortou uma cerca para fazer um caminho alternativo.
Para piorar a situação, segundo o sindicato, a Embraer reforçou o policiamento da fábrica. "Havia 30 carros da polícia cercando a fábrica. No CTA, a segurança foi feita por soldados da Aeronáutica. Essa situação é muito curiosa, já que a Embraer não pertence mais à Aeronáutica, mas foi protegida por seus soldados", disse o presidente do sindicato, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
Apesar de toda estratégia da empresa de esvaziar a assembléia, houve tumulto de manhã na porta da fábrica e um dos diretores do sindicato, José Donizete de Almeida, acabou sendo preso pela polícia.
Os sindicalistas prometem sair em caravana a partir de amanhã em direção ao ministério do Trabalho, em Brasília.
"O governo está sempre ajudando as empresas. Está na hora do governo começar a intervir nesses processos para impedir a demissão de trabalhadores", disse Mancha.
Na sexta-feira, a Embraer anunciou a demissão de 1.800 funcionários, o equivalente a 14% de sua força de trabalho. Com essa medida, o quadro de funcionários da Embraer vai cair de 12.700 para 10.900 empregados.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Sindicato vai tentar parar produção da Embraer amanhã
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Apesar da estratégia da Embraer de impedir a realização de assembléias, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior de São Paulo, vai manter a programação de protestos em frente à fábrica contra a demissão de 1.800 funcionários. A entidade promete continuar amanhã o calendário de manifestações contra a redução de pessoal.
Hoje, primeiro dia de protesto, o sindicato foi prejudicado pela estratégia da Embraer de esvaziar as assembléias, agendadas para acontecer na porta da fábrica durante a troca de turnos.
Na parte da manhã, segundo o sindicato, a empresa desviou os ônibus de transporte dos funcionários da entrada principal pelo CTA (Centro Tecnológico Aeroespacial), controlado pela Aeronáutica. Na parte da tarde, a empresa cortou uma cerca para fazer um caminho alternativo.
Para piorar a situação, segundo o sindicato, a Embraer reforçou o policiamento da fábrica. "Havia 30 carros da polícia cercando a fábrica. No CTA, a segurança foi feita por soldados da Aeronáutica. Essa situação é muito curiosa, já que a Embraer não pertence mais à Aeronáutica, mas foi protegida por seus soldados", disse o presidente do sindicato, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
Apesar de toda estratégia da empresa de esvaziar a assembléia, houve tumulto de manhã na porta da fábrica e um dos diretores do sindicato, José Donizete de Almeida, acabou sendo preso pela polícia.
Os sindicalistas prometem sair em caravana a partir de amanhã em direção ao ministério do Trabalho, em Brasília.
"O governo está sempre ajudando as empresas. Está na hora do governo começar a intervir nesses processos para impedir a demissão de trabalhadores", disse Mancha.
Na sexta-feira, a Embraer anunciou a demissão de 1.800 funcionários, o equivalente a 14% de sua força de trabalho. Com essa medida, o quadro de funcionários da Embraer vai cair de 12.700 para 10.900 empregados.
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