Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/10/2001 - 19h18

Terrorismo esquenta campanha salarial de aeroviários

Publicidade

FABIANA FUTEMA
da Folha Online

Apesar da crise do setor, o Sindicato Nacional dos Aeroviários promete não dar trégua para as empresas aéreas. As entidades sindicais de representação dos aeroviários e aeronautas prometem aquecer a campanha salarial das duas categorias _que somam 37 mil pessoas_ na próxima semana.

Segundo a presidente do sindicato, Selma Balbino, os trabalhadores não irão "afrouxar" a campanha salarial só porque as companhias aéreas atravessam uma fase de dificuldades. "É muito cômodo para as empresas dizerem agora que estão em crise, que não podem dar aumento de salário e que terão de demitir. Só que aumentar passagem, as empresas aumentam."

A Varig, TAM e Transbrasil anunciaram hoje reajustes de até 3% no preço das tarifas dos vôos domésticos. Em agosto, as companhias aéreas receberam do Ministério da Fazenda autorização para aplicar um aumento de 13,87% nas passagens domésticas.

A campanha salarial deste ano dos aeroviários e aeronautas pede reajuste de 20%, que corresponde a reposição das perdas e diferenças acumuladas desde 1997.

Segundo a sindicalista, as empresas deram reajuste zero em 1997 e 1998 e deixaram de pagar uma diferença salarial de 1999 e 2000.

"Não vamos aceitar o terrorismo como desculpa para não dar reajuste salarial."

Entre os motivos que farão a campanha salarial da categoria esquentar é a demissão de 1.750 funcionários da Varig em virtude da queda na reserva de passagens internacionais. "Se as empresas demitem, os funcionários que sobram terão de aumentar sua produtividade. Isso tem de ser compensando no salário", disse Selma.

Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA

Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página