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04/10/2001
-
14h53
da Folha Online
As preocupações com a Argentina continuam pressionando o câmbio e trazendo temor ao mercado acionário no Brasil. Pela manhã, o risco-país argentino chegou a bater os 1.780 pontos básicos, ampliando o risco de "default" (calote).
O fortalecimento da oposição antes das eleições na Câmara e no Senado argentino no próximo dia 14 acelera a deterioração gradual das expectativas em relação à capacidade do ministro Domingo Cavallo (Economia) de reativar a economia argentina.
O dólar comercial continua registrando valorização e às 14h45 operava em alta de 0,36%, cotado a R$ 2,731 para compra e R$ 2,733 para venda. Na Bovespa, o Ibovespa opera com desvalorização de 1,30%, somando 10.099 pontos. O volume de negócios somava R$ 308,354 milhões.
Títulos cambiais
O Banco Central realizou dois leilões de títulos cambiais hoje para conter a alta do dólar. O primeiro leilão fracassou devido à oferta de papéis de longo prazo, com vencimento em 2004, pós-FHC.
O segundo, ao contrário, teve sucesso, pois o resgate dos títulos ofertados estava previsto para o próximo ano. As cotações cederam, reduzindo o ritmo de alta.
Dólar comercial opera em alta de 0,36%; Bovespa recua 1,30%
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As preocupações com a Argentina continuam pressionando o câmbio e trazendo temor ao mercado acionário no Brasil. Pela manhã, o risco-país argentino chegou a bater os 1.780 pontos básicos, ampliando o risco de "default" (calote).
O fortalecimento da oposição antes das eleições na Câmara e no Senado argentino no próximo dia 14 acelera a deterioração gradual das expectativas em relação à capacidade do ministro Domingo Cavallo (Economia) de reativar a economia argentina.
O dólar comercial continua registrando valorização e às 14h45 operava em alta de 0,36%, cotado a R$ 2,731 para compra e R$ 2,733 para venda. Na Bovespa, o Ibovespa opera com desvalorização de 1,30%, somando 10.099 pontos. O volume de negócios somava R$ 308,354 milhões.
Títulos cambiais
O Banco Central realizou dois leilões de títulos cambiais hoje para conter a alta do dólar. O primeiro leilão fracassou devido à oferta de papéis de longo prazo, com vencimento em 2004, pós-FHC.
O segundo, ao contrário, teve sucesso, pois o resgate dos títulos ofertados estava previsto para o próximo ano. As cotações cederam, reduzindo o ritmo de alta.
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