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07/09/2007 - 09h12

Bush diz que pequeno grupo de países pode afundar Doha

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da Efe, em Sydney

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta sexta-feira que a intransigência de um grupo de países pode provocar a paralisação definitiva das negociações da Rodada Doha e declarou que seu país será flexível para impulsionar um acordo.

"Os EUA têm tanto a vontade como a flexibilidade para ajudar a Rodada Doha a ser concluída com sucesso. Pedimos a nossos parceiros da Apec para que nos auxiliem neste esforço vital", disse em discurso diante de líderes empresariais da Apec (Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico).

"Nenhum país sozinho pode conseguir que Doha seja um sucesso, mas é possível que alguns países que não estão dispostos a fazer as contribuições necessárias provoquem a paralisação de Doha", acrescentou.

Bush disse antes de viajar para Sydney, onde acontecerá a cúpula da Apec, que a revitalização de Doha seria um de seus objetivos prioritários durante sua ida à Austrália.

As negociações globais de comércio, que começaram em 2001 na cidade de Doha, permanecem estagnadas pelas profundas divisões entre os diferentes países sobre os subsídios agrícolas (reclamação dos países em desenvolvimento contras os ricos) e as tarifas comerciais de comércio exterior (reclamação dos ricos contra os em desenvolvimento).

Em junho, os EUA acusaram a Índia e o Brasil de querer uma redução inviável dos subsídios agrícolas americanos e culpou os dois países de não reduzir o suficiente suas tarifas industriais.

Representantes dos 151 membros da OMC (Organização Mundial do Comércio) reiniciaram na segunda-feira, em Genebra, as negociações de Doha. "Agora que as negociações foram retomadas, os líderes de cada país têm que adotar decisões difíceis para reduzir as barreiras ao comércio e devemos nos concentrar no que podemos ganhar, não no que podemos perder", disse Bush.

O presidente americano observou que Doha representa uma oportunidade única para ajudar a abertura dos mercados e para conseguir tirar da pobreza milhões de pessoas. "Os EUA se comprometem a tirar proveito desta oportunidade e precisamos de parceiros na região (asiática) para nos ajudar neste esforço", declarou.

Os 21 membros do Apec são responsáveis por metade do comércio mundial.

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