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07/10/2001
-
21h55
MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio
O economista Carlos Langoni, da FGV (Fundação Getúlio Vargas), disse que o ataque americano ao Afeganistão tende a reduzir o fluxo de capitais para o Brasil. Segundo ele, a sensação de incerteza na economia mundial tende a aumentar e investir em países emergentes, como o Brasil, passa a ser uma aplicação de alto risco.
"Acredito que haverá uma preferência pela liquidez e aplicações de baixo risco e o Brasil vai ser prejudicado porque tem uma economia muito vulnerável do ponto de vista externo", afirmou.
Langoni disse acreditar que, por causa dos ataques, as Bolsas vão abrir em baixa amanhã e o Brasil viverá uma semana tensa nos mercados de Bolsa e câmbio, situação que tende se agravar porque o país também está sofrendo o impacto da crise argentina.
Para o ex-presidente do BC (Banco Central) Carlos Tadeu de Freitas, a retaliação norte-americana vai provocar um aumento na volatividade dos mercados cambiais. Com isso, segundo ele, o dólar continuará subindo, obrigando o BC a aumentar as taxas de juros de curto prazo. Na opinião dele, a taxa básica deve subir dos atuais 19% para 21%.
Assim como Langoni, Freitas também prevê uma redução na entrada de capitais no país diante da incerteza na economia mundial, como já vinha acontecendo. O ex-presidente do BC disse acreditar que as bolsas vão continuar em queda e "não terão espaço para crescer enquanto as incertezas não terminarem".
Leia mais no especial sobre os ataques dos EUA ao Afeganistão
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Leia mais sobre os reflexos na economia
Ataques pressionam o dólar no Brasil, dizem economistas
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da Folha de S.Paulo, no Rio
O economista Carlos Langoni, da FGV (Fundação Getúlio Vargas), disse que o ataque americano ao Afeganistão tende a reduzir o fluxo de capitais para o Brasil. Segundo ele, a sensação de incerteza na economia mundial tende a aumentar e investir em países emergentes, como o Brasil, passa a ser uma aplicação de alto risco.
"Acredito que haverá uma preferência pela liquidez e aplicações de baixo risco e o Brasil vai ser prejudicado porque tem uma economia muito vulnerável do ponto de vista externo", afirmou.
Langoni disse acreditar que, por causa dos ataques, as Bolsas vão abrir em baixa amanhã e o Brasil viverá uma semana tensa nos mercados de Bolsa e câmbio, situação que tende se agravar porque o país também está sofrendo o impacto da crise argentina.
Para o ex-presidente do BC (Banco Central) Carlos Tadeu de Freitas, a retaliação norte-americana vai provocar um aumento na volatividade dos mercados cambiais. Com isso, segundo ele, o dólar continuará subindo, obrigando o BC a aumentar as taxas de juros de curto prazo. Na opinião dele, a taxa básica deve subir dos atuais 19% para 21%.
Assim como Langoni, Freitas também prevê uma redução na entrada de capitais no país diante da incerteza na economia mundial, como já vinha acontecendo. O ex-presidente do BC disse acreditar que as bolsas vão continuar em queda e "não terão espaço para crescer enquanto as incertezas não terminarem".
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