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Bolívia mantém reservas sobre temas dos acordos CAN-UE
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da France Presse, em La Paz
Em um eventual acordo comercial entre a CAN (Comunidade Andina de Nações) e a UN (União Européia), a Bolívia manterá reservas sobre quatro temas: propriedade intelectual, compras estatais, serviços e investimentos e políticas de competição, informou neste sábado uma fonte oficial.
O vice-ministro de relações econômicas e comércio exterior da chancelaria, Pablo Guzmán, fundamentou estas objeções diante da primeira jornada de trabalho sobre o acordo com a sociedade civil.
Delegados dos empresários privados, pequenos e médios produtores, artesãos e movimentos sociais participaram desta reunião em La Paz, em que a posição do governo foi debatida.
A Bolívia anunciou à CAN --que ainda incluem Colômbia, Equador e Peru-- que "não fechará compromissos sob os temas sensíveis envolvidos nas negociações da CAN com a União Européia", declarou um boletim da chancelaria.
A posição boliviana, que está sendo definida com os agentes econômicos nacionais, será exposta na primeira rodada de negociações entre ambos os blocos que será realizada entre 17 e 18 de setembro em Bogotá.
A CAN e a UE concordaram em julho em dar a partida na fase de negociações na capital colombiana, quando se definiram as modalidades de negociação, calendário de reuniões, idioma de trabalho, os negociadores e coordenadores das duas regiões, as sedes e as três primeiras rodadas de negociação.
Segundo fontes reservadas da chancelaria boliviana, o acordo que se pretende firmar entre a UE e os países da CAN "não se trata de um acordo comercial entre partes iguais" e que "14 mesas de trabalho lidarão com temas, como as assimetrias" comerciais e econômicas.
"O governo está trabalhando para chegar a acordos de longo alcance. Com a União Européia, será muito importante e nosso interesse é ter o mesmo com os Estados Unidos e outros países", segundo declarou há pouco o embaixador para os Assuntos Comerciais da Bolívia, Pablo Solón.
O começo das negociações com o bloco europeu foi aprovado pela CAN na Cúpula realizada em meados de junho na cidade boliviana de Tarija.
O intercâmbio comercial entre os dois blocos chega aos US$ 15 bilhões anuais e, mesmo que a UE seja o segundo sócio comercial da CAN, esta só representa 0,8% de seu comércio.
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