Publicidade
Publicidade
09/10/2001
-
12h40
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
Mais uma empresa desistiu de participar do leilão de privatização da Copel (Companhia Paranaense de Energia), marcado para o dia 31 de outubro, pelo preço mínimo de R$ 4,32 bilhões.
Hoje, a norte-americana AES informou que está fora da disputa. Essa já é a terceira empresa a desistir do leilão. A francesa EDF e a espanhola Endesa já haviam abandonado a disputa.
O mercado avalia a possibilidade de que a belga Tractebel vá sozinha para o leilão da empresa paranaense.
A AES, que já atua no setor de geração e distribuição no Brasil, não explicou os motivos da desistência, mas tudo indica que a decisão está ligada aos problemas no mercado brasileiro de energia.
A companhia já enfrenta dificuldades financeiras em suas participações na Eletropaulo e na AES-Tietê.
Ainda continuam inscritas no data room da Copel as norte-americanas Duke Energy e NRG, a italiana Enel Power, a canadense Hydro Quebec, a belga Tractebel e a alemã RWE.
O leilão da Copel é considerado o mais importante desde a privatização do Banespa, em novembro do ano passado. O banco espanhol Santander pagou R$ 7,050 bilhões para adquirir o controle acionário do banco paulista. Foi o maior valor em reais pago em uma privatização, que teve ágio de 281,02%.
As ações da Copel sentiram a reação imediata dos investidores ao anúncio de desistência da norte-americana AES do leilão. Os papéis ordinários (com direito a voto) da companhia, que estavam em alta firme, reduziram os ganhos para 3,01%, a R$ 19,16. As ações chegaram a subir 7,4% nesta manhã, para R$ 19,99 o lote.
Já as ações preferenciais "B" (sem direito a voto) inverteram o movimento positivo e passaram a recuar 0,65%, para R$ 13,55 o lote de mil, após subirem 1,17%, para R$ 13,80 o lote.
O volume de negócios com papéis da Copel também subiu no momento da divulgação da desistência de mais uma empresa do leilão, totalizando R$ 4,6 milhões e 193 negócios com ações ordinárias e preferenciais 'B''.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Norte-americana AES desiste do leilão da Copel
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Mais uma empresa desistiu de participar do leilão de privatização da Copel (Companhia Paranaense de Energia), marcado para o dia 31 de outubro, pelo preço mínimo de R$ 4,32 bilhões.
Hoje, a norte-americana AES informou que está fora da disputa. Essa já é a terceira empresa a desistir do leilão. A francesa EDF e a espanhola Endesa já haviam abandonado a disputa.
O mercado avalia a possibilidade de que a belga Tractebel vá sozinha para o leilão da empresa paranaense.
A AES, que já atua no setor de geração e distribuição no Brasil, não explicou os motivos da desistência, mas tudo indica que a decisão está ligada aos problemas no mercado brasileiro de energia.
A companhia já enfrenta dificuldades financeiras em suas participações na Eletropaulo e na AES-Tietê.
Ainda continuam inscritas no data room da Copel as norte-americanas Duke Energy e NRG, a italiana Enel Power, a canadense Hydro Quebec, a belga Tractebel e a alemã RWE.
O leilão da Copel é considerado o mais importante desde a privatização do Banespa, em novembro do ano passado. O banco espanhol Santander pagou R$ 7,050 bilhões para adquirir o controle acionário do banco paulista. Foi o maior valor em reais pago em uma privatização, que teve ágio de 281,02%.
As ações da Copel sentiram a reação imediata dos investidores ao anúncio de desistência da norte-americana AES do leilão. Os papéis ordinários (com direito a voto) da companhia, que estavam em alta firme, reduziram os ganhos para 3,01%, a R$ 19,16. As ações chegaram a subir 7,4% nesta manhã, para R$ 19,99 o lote.
Já as ações preferenciais "B" (sem direito a voto) inverteram o movimento positivo e passaram a recuar 0,65%, para R$ 13,55 o lote de mil, após subirem 1,17%, para R$ 13,80 o lote.
O volume de negócios com papéis da Copel também subiu no momento da divulgação da desistência de mais uma empresa do leilão, totalizando R$ 4,6 milhões e 193 negócios com ações ordinárias e preferenciais 'B''.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice