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09/10/2001
-
17h39
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
A terça-feira foi de marasmo no mercado de câmbio e de recuperação de perdas na Bovespa, que se descolou da crise argentina.
O dólar comercial oscilou muito pouco, apesar de uma alta consistente. Já o Ibovespa registrou giro financeiro irrisório.
O dólar fechou cotado a R$ 2,779 na compra e R$ 2,781 na venda, alta de 0,36%. A moeda norte-americana foi negociada entre as cotações mínima de R$ 2,766 e R$ 2,790, sem intervenção de venda de papéis cambiais do Banco Central.
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 1,88%, com 10.284 pontos e giro de R$ 370 milhões, após acumular perdas nos últimos dias e se "descolando" da Bolsa de Buenos Aires e dos problemas relacionados ao país.
Argentina
O índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires caiu 0,62%. O risco-país subiu 1%, atingido 1.893 pontos básicos. As dúvidas dos investidores quanto à capacidade do país de honrar seus compromissos aumentaram com a piora na classificação do rating da dívida soberana de longo prazo da Argentina pela agência Standard & Poor's, anunciada hoje.
O risco-país argentino, que manteve tendência de baixa a maior parte do dia, subiu bruscamente após o anúncio da S&P. O risco-país da Argentina é inferior somente ao da Nigéria, que está em 1.961 pontos básicos.
Bovespa
A valorização da Bovespa, no entanto, não é sustentável, na opinião da maioria dos operadores. A alta no mercado acionário paulista é passageira, principalmente no caso das ações da Telemar, por conta da proximidade do vencimento de opções.
Os papéis preferenciais - sem direito a voto - da Telemar fecharam hoje em alta de 2,59% e as ações ordinárias - com direito a voto - subiram 3,14%.
A realidade do ambiente na Bolsa paulista é de insegurança. Prova disso é a desistência de empresas estrangeiras em arrematar a Copel (Companhia Paranaense de Energia), que vai a leilão de privatização dia 31.
Copel
Das 11 companhias inscritas no data-room -sala de informações- da Copel, três já anunciaram desistência. São elas: a espanhola Endesa, a norte-americana AES e a EDF (Eletricité de France) - única desistência reconhecida oficialmente pelo governo do Estado do Paraná.
Mesmo assim, com toda a insegurança dos investidores internacionais, os preços do papel da Copel fecharam em alta. As ações preferenciais B terminaram o dia em alta de 1,17% e as ordinárias, com valorização de 2,68%.
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Dólar sobe 0,36%; Bovespa descola da Argentina e recupera perdas
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A terça-feira foi de marasmo no mercado de câmbio e de recuperação de perdas na Bovespa, que se descolou da crise argentina.
O dólar comercial oscilou muito pouco, apesar de uma alta consistente. Já o Ibovespa registrou giro financeiro irrisório.
O dólar fechou cotado a R$ 2,779 na compra e R$ 2,781 na venda, alta de 0,36%. A moeda norte-americana foi negociada entre as cotações mínima de R$ 2,766 e R$ 2,790, sem intervenção de venda de papéis cambiais do Banco Central.
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 1,88%, com 10.284 pontos e giro de R$ 370 milhões, após acumular perdas nos últimos dias e se "descolando" da Bolsa de Buenos Aires e dos problemas relacionados ao país.
Argentina
O índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires caiu 0,62%. O risco-país subiu 1%, atingido 1.893 pontos básicos. As dúvidas dos investidores quanto à capacidade do país de honrar seus compromissos aumentaram com a piora na classificação do rating da dívida soberana de longo prazo da Argentina pela agência Standard & Poor's, anunciada hoje.
O risco-país argentino, que manteve tendência de baixa a maior parte do dia, subiu bruscamente após o anúncio da S&P. O risco-país da Argentina é inferior somente ao da Nigéria, que está em 1.961 pontos básicos.
Bovespa
A valorização da Bovespa, no entanto, não é sustentável, na opinião da maioria dos operadores. A alta no mercado acionário paulista é passageira, principalmente no caso das ações da Telemar, por conta da proximidade do vencimento de opções.
Os papéis preferenciais - sem direito a voto - da Telemar fecharam hoje em alta de 2,59% e as ações ordinárias - com direito a voto - subiram 3,14%.
A realidade do ambiente na Bolsa paulista é de insegurança. Prova disso é a desistência de empresas estrangeiras em arrematar a Copel (Companhia Paranaense de Energia), que vai a leilão de privatização dia 31.
Copel
Das 11 companhias inscritas no data-room -sala de informações- da Copel, três já anunciaram desistência. São elas: a espanhola Endesa, a norte-americana AES e a EDF (Eletricité de France) - única desistência reconhecida oficialmente pelo governo do Estado do Paraná.
Mesmo assim, com toda a insegurança dos investidores internacionais, os preços do papel da Copel fecharam em alta. As ações preferenciais B terminaram o dia em alta de 1,17% e as ordinárias, com valorização de 2,68%.
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