Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/10/2001 - 18h31

Disparidade cambial é o maior entrave do Mercosul, diz Tizado

Publicidade

ELAINE COTTA
da Folha Online

O ex-secretário da Indústria argentino, Javier Osvaldo Tizado, disse hoje que o problema básico das relações comerciais Brasil-Argentina é a disparidade cambial existente entre os dois países.

Segundo ele, questões como a TEC (Tarifa Externa Comum) e a salvaguarda para o comércio inspirada em normas da OMC (Organização Mundial do Comércio) anunciada hoje pelos ministros argentinos e brasileiros ajudam
o Mercosul, mas não resolvem o problema principal.

"O Mercosul é um projeto de integração que tem dificuldades importantes e a mais grave delas é a relação cambial entre ambas as moedas [peso e real]", disse.

Para ele, essa disparidade prejudica o volume de investimentos estrangeiros em ambos os países, além de promover concorrência desigual entre os países.

"Com o câmbio como está, os custos de produção do Brasil são menores que os da Argentina e é por isso que há hoje uma concentração dos investimentos no Brasil e até uma migração de empresas argentinas para o país", afirmou.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página