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Ministro confirma parcerias de estatais para usina no Madeira
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da Folha Online
O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, confirmou nesta quinta-feira as parcerias firmadas pelas subsidiárias da Eletrobrás para participar do leilão da usina de Santo Antônio, no Madeira (RO), conforme a Folha Online antecipou.
A Chesf firmou parceria com a Camargo Corrêa, a Eletronorte com o Grupo Alusa, e a Eletrosul com o grupo franco-belga Suez. Furnas já tem contrato para participar do leilão com a Odebrecht. Hubner ressaltou que as negociações foram conduzidas pela própria Eletrobrás, e não pelo governo.
Agência Brasil |
Leilão da usina de Santo Antonio, a 1ª no rio Madeira, foi adiado para novembro |
"Fiz uma reunião com o grupo Eletrobrás demonstrando para eles como eram as regras e como e que eles poderiam participar. A partir daí, essa negociação foi conduzida pela Eletrobrás que já fez diversas reuniões. O que me informaram foi isso (os consórcios) de fato", disse hoje após evento da Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica).
De acordo com o ministro, apesar de o setor privado ver a Chesf como a melhor das subsidiárias para a parceria --já que a empresa tem o maior parque gerador do país e é a subsidiária em melhores condições financeiras-- a concorrência foi grande pela Eletronorte, que tem experiência na construção de usinas da Região Amazônica.
"São dois aspectos diferentes, você pode ter uma empresa que tem uma situação econômica melhor, mas a Eletronorte conhece melhor a região. No fundo todas elas têm a mesma garantia que é a Eletrobrás, que garante suas próprias empresas", ressaltou.
No início, o governo não queria que as estatais participassem do leilão, permitindo que elas se associassem à empresa vencedora após a disputa. A idéia, porém, esbarrou em contrato firmado entre Furnas e a Odebrecht para a elaboração dos estudos de viabilidade do empreendimento, que previa a participação de Furnas juntamente com a Odebrecht. A construtora ameaçou recorrer à Justiça se o governo insistisse em vedar estatais no leilão e, para evitar a briga judicial, o governo liberou todas as subsidiárias de Eletrobrás.
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