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15/06/2000
-
18h04
JACQUELINE FARID
do FolhaNews, no Rio
O banqueiro Salvatore Cacciola está prestando depoimento há quase três horas no prédio da Justiça Federal no Rio.
Ele tem repetido que não obteve informações privilegiadas sobre a desvalorização do real antes do dia 13 de janeiro de 1999 e que todas as providências tomadas por ele a partir deste dia ocorreram dentro da legalidade.
"Toda a operação foi legal. Se as leis estão erradas, que o ministro mude."
Cacciola negou também que o ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes tenha fornecido informações privilegiadas ao banco Marka.
Ele admitiu ter telefonado para a diretora do BC, Tereza Grossi, no dia 13 de janeiro 99 para avisar que estava trazendo US$ 27 milhões da empresa Água Clara, de sua propriedade da ilha da Madeira.
"Liguei só para avisar, já que não precisava de autorização pois a operação estava dentro da lei."
Ele disse também ter pedido à diretora que conferisse a situação do banco Marka no Rio.
Questionado pelo juiz Abel Fernandes Gomes, da 6a Vara Federal Criminal sobre quantos saques teria feito no Marka nos dias 13 e 14 de de janeiro do ano passado, Cacciola disse que "ninguém da minha família, muito menos eu, fizemos saques."
Após o depoimento de Cacciola, o juiz deverá ouvir o economista Luiz Augusto Bragança, da empresa Macrométrica, que teria sido elo de ligação entre o banco Marka e o BC.
Leia também:
Lopes não tem renda compatível com depósito no exterior, diz sua mulher
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"Toda a operação foi legal", diz Cacciola
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do FolhaNews, no Rio
O banqueiro Salvatore Cacciola está prestando depoimento há quase três horas no prédio da Justiça Federal no Rio.
Ele tem repetido que não obteve informações privilegiadas sobre a desvalorização do real antes do dia 13 de janeiro de 1999 e que todas as providências tomadas por ele a partir deste dia ocorreram dentro da legalidade.
"Toda a operação foi legal. Se as leis estão erradas, que o ministro mude."
Cacciola negou também que o ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes tenha fornecido informações privilegiadas ao banco Marka.
Ele admitiu ter telefonado para a diretora do BC, Tereza Grossi, no dia 13 de janeiro 99 para avisar que estava trazendo US$ 27 milhões da empresa Água Clara, de sua propriedade da ilha da Madeira.
"Liguei só para avisar, já que não precisava de autorização pois a operação estava dentro da lei."
Ele disse também ter pedido à diretora que conferisse a situação do banco Marka no Rio.
Questionado pelo juiz Abel Fernandes Gomes, da 6a Vara Federal Criminal sobre quantos saques teria feito no Marka nos dias 13 e 14 de de janeiro do ano passado, Cacciola disse que "ninguém da minha família, muito menos eu, fizemos saques."
Após o depoimento de Cacciola, o juiz deverá ouvir o economista Luiz Augusto Bragança, da empresa Macrométrica, que teria sido elo de ligação entre o banco Marka e o BC.
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