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17/10/2001
-
16h42
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A CVM (Comissão de Valores Monetários) anunciou há pouco que suspendeu a emissão de quatro séries de CICs (Contratos de Investimento Coletivo), títulos remunerados pela variação do boi gordo, e de 3,150 billhões de ações preferenciais da Fazendas Reunidas Boi Gordo, que pediu ontem à Justiça concordata preventiva, a fim de evitar a falência.
A empresa alegou que o pedido de concordata foi motivado pela demora de cinco meses da CVM em autorizar a emissão de CICs. A autarquia rebateu essa crítica divulgando as datas dos procedimentos realizados.
Segundo a autarquia, a companhia já foi notificada a atualizar as informações junto à CVM, bem como a publicar fato relevante detalhando todas as condições da concordata e da situação atual da empresa.
"A partir deste momento qualquer colocação de valores mobiliários realizada pela Fazendas Reunidas Boi Gordo S.A. será irregular, situação que persistirá até que esta CVM, se for o caso, venha a autorizar o reinício da distribuição", diz o comunicado da CVM.
Em 23 de maio de 2001, a empresa solicitou à CVM seu registro como companhia aberta. Em 29 de maio de 2001, a companhia apresentou à CVM pedido de registro de emissão de quatro séries de CICs - sendo as duas primeiras para regularizar a colocação irregular e as duas restantes para novos investimentos.
Em 26 de junho de 2001, a companhia apresentou à CVM pedido de registro de distribuição pública de 3,150 bilhões de ações preferenciais de sua emissão.
Em 20 de agosto de 2001, os registros de companhia e das emissões foram deferidos pela CVM, após a prestação de diversos esclarecimentos necessários e aperfeiçoadas as informações constantes do prospecto, visando à adequada prestação de informações pela companhia aos investidores.
Xerife do mercado suspende distribuição de títulos da Boi Gordo
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da Folha Online
A CVM (Comissão de Valores Monetários) anunciou há pouco que suspendeu a emissão de quatro séries de CICs (Contratos de Investimento Coletivo), títulos remunerados pela variação do boi gordo, e de 3,150 billhões de ações preferenciais da Fazendas Reunidas Boi Gordo, que pediu ontem à Justiça concordata preventiva, a fim de evitar a falência.
A empresa alegou que o pedido de concordata foi motivado pela demora de cinco meses da CVM em autorizar a emissão de CICs. A autarquia rebateu essa crítica divulgando as datas dos procedimentos realizados.
Segundo a autarquia, a companhia já foi notificada a atualizar as informações junto à CVM, bem como a publicar fato relevante detalhando todas as condições da concordata e da situação atual da empresa.
"A partir deste momento qualquer colocação de valores mobiliários realizada pela Fazendas Reunidas Boi Gordo S.A. será irregular, situação que persistirá até que esta CVM, se for o caso, venha a autorizar o reinício da distribuição", diz o comunicado da CVM.
Em 23 de maio de 2001, a empresa solicitou à CVM seu registro como companhia aberta. Em 29 de maio de 2001, a companhia apresentou à CVM pedido de registro de emissão de quatro séries de CICs - sendo as duas primeiras para regularizar a colocação irregular e as duas restantes para novos investimentos.
Em 26 de junho de 2001, a companhia apresentou à CVM pedido de registro de distribuição pública de 3,150 bilhões de ações preferenciais de sua emissão.
Em 20 de agosto de 2001, os registros de companhia e das emissões foram deferidos pela CVM, após a prestação de diversos esclarecimentos necessários e aperfeiçoadas as informações constantes do prospecto, visando à adequada prestação de informações pela companhia aos investidores.
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