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Brasil é 5º melhor país para se investir, afirma Unctad
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da Efe, em Genebra
A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) qualificou o Brasil como o quinto melhor país do mundo para se investir, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira. Fora o Brasil, o México, em nono, é o único país latino-americano entre os 20 preferidos.
Segundo o relatório "Perspectivas do Investimento Mundial", elaborado pelo organismo da ONU e apresentado hoje em Genebra (Suíça), os investimentos internacionais das multinacionais crescerão nos próximos três anos, apesar das atuais inquietações financeiras e do aumento do protecionismo em alguns países.
Mais de dois terços dos cerca de 200 diretores das principais corporações pesquisadas pela Unctad se mostraram dispostos a aumentar seus investimentos no exterior até 2009.
Segundo declarou hoje em entrevista coletiva o economista da Unctad Jean-François Outreville, "a Ásia foi um dos principais destinos dos investimentos nos últimos cinco anos, e continuará sendo no futuro".
Desta forma, os dois países mais atrativos para receber novos recursos econômicos são China e Índia, ao tempo que o Vietnã vai ganhando terreno, e já é o sexto mais bem avaliado pelos empresários.
No entanto, os diretores não perderam interesse por dois Estados Unidos e Rússia, que ocupam o terceiro e o quarto postos, respectivamente. Fora o Brasil, o México é o único país latino-americano entre os 20 preferidos das multinacionais, aparecendo na nona colocação.
Apesar de um leve aumento no interesse pela região em 2006, o especialista da Unctad afirmou que há uma "estabilização" dos investimentos externos na América Latina.
Ainda não se sabe se o protecionismo de alguns governos da região pode diminuir os investimentos no futuro, já que, segundo Outreville, "os empresários pesquisados não foram ouvidos sobre este assunto".
Dos europeus, só Reino Unido e Polônia figuram entre os dez países mais bem avaliados pelos empresários. O estudo revela, no entanto, como os países do Leste Europeu estão se tornando mais atraentes neste ponto.
"A criação de novas filiais é a opção preferida entre os pesquisados para entrar nos países em desenvolvimento. Já nos desenvolvidos, (os empresários) se inclinam à busca de fusões ou à aquisição de empresas", destacou Outreville.
O principal motivo que faz os empresários investirem no exterior é o acesso a mercados de grandes dimensões ou de rápido crescimento e, em menor medida, a busca de recursos, principalmente de mão-de-obra qualificada.
Por outro lado, o que faz as multinacionais desistirem de seus negócios no exterior são as situações de guerra ou de instabilidade política, além da instabilidade financeira e de mudanças no regime de investimentos.
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