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10/10/2007 - 15h12

42% dos brasileiros compraram produto pirata neste ano

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da Folha Online

O consumo de produtos piratas cresceu entre 2006 e 2007, apesar de a parcela da população que compra tais itens permanecer no mesmo patamar. De acordo com pesquisa da Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Rio de Janeiro), em parceria com o Instituto Ipsos, 42% dos brasileiros assumiram que compraram produtos piratas neste ano, mesmo percentual de 2006.

Para a entidade, isso significa que os consumidores desse tipo de mercadoria engrossaram a lista de compras.

Entre o ranking de produtos mais procurados por esses consumidores, o CD ainda figura no primeiro lugar, com 86% das citações, resultado igual ao do ano passado. Em seguida, assim como em 2006, vem o DVD. Só que na comparação anual houve um salto na procura por esse item de 35% para 53%. O consumo de todos os demais produtos também aumentou.

Quase todos os consumidores de produtos piratas (97%) justificou a compra pelo preço mais baixo, contra 93% do ano passado. Subiu de 4% para 6%, o percentual de pessoas que alegaram comprar o ilegal porque ele está disponível antes do original.

Entre os 58% dos entrevistados que afirmaram não ter comprado produtos piratas, os principais motivos alegados foram: qualidade ruim (48%), falta de garantia (16%) e por prejudicar o comércio formal (10%).

A pesquisa também revela que, apesar do alto consumo, os brasileiros reconhecem os malefícios da pirataria. Entre os entrevistados, 84% afirmaram que comprar produtos falsificados prejudica o fabricante ou artista; 81% que alimenta a sonegação de impostos; 80% que prejudica o comércio; 72%, que alimenta o crime organizado; 67% que causa conseqüências negativas para o consumidor e 65% que provoca o desemprego.

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Comentários dos leitores
Alcides M. Netto (3) 19/11/2007 10h31
Alcides M. Netto (3) 19/11/2007 10h31
SAO BERNARDO DO CAMPO / SP
Pirataria é cópia dos produtos originais. Contrabando é a venda de produtos originais cujos impostos não foram pagos ao nosso famigerado governo. Portanto é crime. Quem compra também é criminoso? E manter os estabelecimentos que vendem estes produtos pirateados ou mesmo contrabandeados, também não é crime? Fiscalização que permite a venda destes produtos e depois faz uma operação "cata alguns", ela também não está fazendo parte deste crime?
Há muitas perguntas que ficarão sem respostas. Portanto, o povo tem mais é que comprar aquilo que lhe convém e com preços que cabem em seu bolso. Afinal o governo já está com a burra cheia, pois se não estivesse não estaria criando ministérios cujo existência chegam a beira do absurdo.
O Lau foi preso e continua envolvido em contrabando. Quem é é que está importando as mercadorias? Quem é que está nacionalizando? Sem dúvidas um departamento do governo.
Hipócritas!!!!
4 opiniões
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Luiz Fernando Santos (2) 16/10/2007 17h43
Luiz Fernando Santos (2) 16/10/2007 17h43
SAO PAULO / SP
Todo dia fala de apreensão, de prejuízo na arrecadação, mas ninguém fala em redução de impostos para que o pequeno empresario possa se enquadrar na lei e sair da informalidade e da sonegação. 5 opiniões
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Antonio Custodio (48) 16/10/2007 16h40
Antonio Custodio (48) 16/10/2007 16h40
Ai começa a ética, quando compramos um produto "pirateado ou contrabandeado" sabendo que além de estarmos infringindo a lei, estamos deixando a ética de lado. Só existe este tipo de produto porque tem quem compre. Só existe politicos da qualidade que temos hoje porque alguem vota neles. Será que são as mesmas pessoas? Cabe bem uma reflexão nas proximas eleições e no nosso dia a dia, estamos agindo dentro da ética??? 10 opiniões
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