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16/10/2007 - 18h03

Petróleo fecha a US$ 87,61 e crava novo recorde em Nova York

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da Folha Online

O barril do petróleo bateu hoje seu terceiro recorde consecutivo ao fechar a US$ 87,61 em Nova York, influenciado pela tensão entre a Turquia e o Iraque e pela expectativa em torno dos dados sobre os estoques da commodity, que serão divulgados amanhã.

Os contratos do petróleo cru para entrega em novembro, negociados na Nymex (sigla em inglês para Bolsa Mercantil de Nova York) e considerados de referência nos Estados Unidos, subiram US$ 1,48.

Durante o pregão desta terça-feira, o barril da commodity (159 litros) chegou a ser negociado a US$ 88,20, valor ao qual nunca havia chegado anteriormente.

Após expressar sua preocupação com a escalada dos preços da commodity, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) informou hoje que manterá o mercado abastecido. A entidade atribuiu a disparada dos preços a uma alta atividade especulativa.

O secretário-geral da Opep, Abdala Salem el Badri, afirmou em comunicado divulgado em Viena que "a organização não estimula preços no nível atual.

"A Opep vigia atentamente os eventos no mercado de petróleo e observou com preocupação a recente escalada dos preços do petróleo", afirmou Badri no comunicado.

A organização "acredita firmemente que os fundamentos [oferta e procura] não estão suportando os atuais elevados preços e que o mercado está muito bem abastecido", explicou.

Após lembrar que o grupo decidiu, em reunião em 11 de setembro, em Viena, "elevar sua produção conjunta em 500 mil barris diários a partir de 1º de novembro", Badri destacou que os países-membros iniciaram o processo para implementar a previsão.

"Não houve nenhuma interrupção no fornecimento do petróleo, e os níveis das reservas comerciais da OCDE [Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento na Europa] estão acima da média dos últimos cinco anos", adequadas para cobrir as necessidades de 53,5 dias, o que constitui um 'nível confortável', acrescentou.

Além da especulação financeira, a Opep atribui o encarecimento do petróleo aos "persistentes gargalos" no setor do refino e aos trabalhos de manutenção nas instalações, freqüentes nesta época do ano.

"Os problemas geopolíticos no Oriente Médio e as oscilações no valor do dólar também desempenham um papel que pressiona os preços em alta", afirmou.

A estes problemas se acrescentam "tensões políticas adicionais, vistas nos últimos recentes", ressaltou o secretário-geral.

Com informações da Efe, em Nova York

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