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17/10/2007 - 21h13

Indígenas pressionam para que Equador negue licença ambiental à Petrobras

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da Efe, em Quito

Um grupo de indígenas huaoranis do Equador protestou nesta quarta-feira em frente à sede da Presidência do país para que o Governo negue licença ambiental à Petrobras --que pretende operar em um campo da Amazônia, onde também reside essa comunidade indígena.

Os manifestantes protestaram de forma pacífica em frente ao Palácio de Carondelet, sede do Executivo no centro histórico de Quito, com cartazes que pediam a saída da Petrobras do país, assim como apoio ao Governo para defender o meio ambiente.

"(Os huaoranis) vieram pressionar para que o meio ambiente deles não seja prejudicado", disse Alexandra Almeida, da ONG Ação Ecológica.

O Governo do presidente Rafael Correa propôs à comunidade internacional uma compensação financeira para "manter em terra" o petróleo nos campos de ITT (Ishpingo-Tambococha-Tiputini), a fim de proteger o meio ambiente.

O líder dos huaoranis, Moi Enomenga, disse que sua tribo está "preocupada" porque recebeu a informação de que o Governo se prepara para revelar sua decisão sobre o caso da licença ambiental, e que, por isso decidiu entregar ao Executivo uma carta na qual expressam seu ponto de vista da situação.

Especificou que atualmente cerca de três mil huaoranis vivem nas províncias de Pastaza, Napo e Orellana, todas na Amazônia, onde há preocupação não só pelo efeito ambiental da exploração petrolífera como também pela extração de madeira.

Em maio último, a Petrobras assegurou que o respeito ao meio ambiente e aos povos indígenas está garantido no projeto de extração de petróleo no Parque Nacional Yasuní, para o qual se espera uma licença desde fevereiro.

Fernando Benítez, gerente da Petrobras para o projeto do chamado Bloco 31, disse na ocasião que toda a documentação para a nova autorização ambiental foi aprovada em dezembro passado, e que em janeiro foram pagas as taxas e entregues as garantias para a obtenção da nova permissão.

A estatal necessita de licença para iniciar as obras e instalar no Parque Yasuní duas plataformas que produzirão, em um prazo de cerca de dois anos e meio, 40 mil barris diários de petróleo pesado.

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