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30/10/2001
-
13h40
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, afirmou hoje que, apesar do setor público já ter ultrapassado, até setembro, a meta fiscal para o ano em R$ 1 bilhão, não dá para dizer que vá haver uma sobra muito grande em 2001.
''Não dá para esperar resultados tão positivos nos últimos três meses'', disse Lopes, lembrando que há uma forte pressão de gastos no último trimestre do ano.
Até setembro, as contas públicas apresentam um superávit primário (não inclui despesas com juros) de R$ 41,208 bilhões, enquanto a meta para o ano todo é de um superávit de R$ 40,2 bilhões.
Segundo Lopes, nos últimos três meses do ano, há concentração de vencimentos, pagamento de férias e décimo terceiro salário para servidores públicos, o pressiona os gastos.
''Os últimos três meses são imprevisíveis'', enfatizou para justificar que não haverá sobra expressiva além do superávit estabelecido com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Com relação ao superávit de R$ 4,397 bilhões das contas públicas em setembro, Lopes disse que o resultado foi muito importante, principalmente porque todas as esferas do governo apresentaram saldo positivo em suas contas.
Sobre os Estados e municípios, que tiveram superávit primário de R$ 380 milhões e R$ 202 milhões, respectivamente, Lopes destacou o esforço fiscal que vem sendo feito pelos poderes regionais e a necessidade de ajuste em função do pagamento de dívida com a União.
Para outubro, a expectativa é de um resultado superavitário, mas em nível mais baixo que o registrado em setembro.
Há forte pressão de gastos no último trimestre, diz BC
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da Folha Online, em Brasília
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, afirmou hoje que, apesar do setor público já ter ultrapassado, até setembro, a meta fiscal para o ano em R$ 1 bilhão, não dá para dizer que vá haver uma sobra muito grande em 2001.
''Não dá para esperar resultados tão positivos nos últimos três meses'', disse Lopes, lembrando que há uma forte pressão de gastos no último trimestre do ano.
Até setembro, as contas públicas apresentam um superávit primário (não inclui despesas com juros) de R$ 41,208 bilhões, enquanto a meta para o ano todo é de um superávit de R$ 40,2 bilhões.
Segundo Lopes, nos últimos três meses do ano, há concentração de vencimentos, pagamento de férias e décimo terceiro salário para servidores públicos, o pressiona os gastos.
''Os últimos três meses são imprevisíveis'', enfatizou para justificar que não haverá sobra expressiva além do superávit estabelecido com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Com relação ao superávit de R$ 4,397 bilhões das contas públicas em setembro, Lopes disse que o resultado foi muito importante, principalmente porque todas as esferas do governo apresentaram saldo positivo em suas contas.
Sobre os Estados e municípios, que tiveram superávit primário de R$ 380 milhões e R$ 202 milhões, respectivamente, Lopes destacou o esforço fiscal que vem sendo feito pelos poderes regionais e a necessidade de ajuste em função do pagamento de dívida com a União.
Para outubro, a expectativa é de um resultado superavitário, mas em nível mais baixo que o registrado em setembro.
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