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01/11/2001
-
14h09
da Agência Lusa
O chanceler alemão, Gehrard Schroeder, saudou hoje a emergência da China como ''potência econômica'', enquanto empresários dos dois países fechavam novo pacote de investimentos.
''A China -o país mais populoso do mundo, um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e uma potência econômica emergente- deve assumir e assumirá mais responsabilidades no plano internacional e regional'', disse Schroeder em um discurso aos estudantes da Universidade de Pequim.
O chanceler alemão qualificou a entrada da China na OMC (Organização Mundial do Comércio) como ''um marco histórico'', salientando que 'a integração e a cooperação multilaterais não conduzirão à perda de identidade nacional''.
''Estou convencido de que só poderemos manter a nossa identidade como alemães ou chineses se enfrentarmos os novos desafios e participarmos ativamente no processo de globalização'', acrescentou.
Gehrard Schroeder chegou ontem a Pequim, acompanhado por executivos da Siemens, Bayer, Basf e outros grandes economistas alemães.
É a terceira visita de Schroeder à China em dois anos e meio, e além de Pequim a delegação alemã visitará Dalian, uma próspera cidade industrial do nordeste da China, e Xangai, onde um consórcio liderado pela Thyssen Kroup e a Siemens estão construindo uma linha férrea de alta velocidade.
Ontem, a empresa química Basf e o grupo farmacêutico Bayer assinaram contratos de investimento no valor de US$ 2 bilhões a US$ 3,1 bilhões, respectivamente.
Segundo a imprensa oficial chinesa, até o final da visita de Schroeder amanhã, deverão ser assinados mais US$ 5 bilhões em contratos entre empresas dos dois países.
A Alemanha é o maior parceiro comercial da China na Europa, com um volume anual de negócios de quase US$ 20 bilhões.
Analistas europeus esperam também que o governo chinês confirme ao chanceler alemão uma encomenda de 50 aviões Airbus A320, no valor de US$ 1,2 bilhões.
A Lufhansa anunciou que em 2010, em vez de um único vôo diário para Pequim, haverá quatro, com partida de outras cidades alemãs.
Alemanha tenta ampliar relações econômicas com a China
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O chanceler alemão, Gehrard Schroeder, saudou hoje a emergência da China como ''potência econômica'', enquanto empresários dos dois países fechavam novo pacote de investimentos.
''A China -o país mais populoso do mundo, um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e uma potência econômica emergente- deve assumir e assumirá mais responsabilidades no plano internacional e regional'', disse Schroeder em um discurso aos estudantes da Universidade de Pequim.
O chanceler alemão qualificou a entrada da China na OMC (Organização Mundial do Comércio) como ''um marco histórico'', salientando que 'a integração e a cooperação multilaterais não conduzirão à perda de identidade nacional''.
''Estou convencido de que só poderemos manter a nossa identidade como alemães ou chineses se enfrentarmos os novos desafios e participarmos ativamente no processo de globalização'', acrescentou.
Gehrard Schroeder chegou ontem a Pequim, acompanhado por executivos da Siemens, Bayer, Basf e outros grandes economistas alemães.
É a terceira visita de Schroeder à China em dois anos e meio, e além de Pequim a delegação alemã visitará Dalian, uma próspera cidade industrial do nordeste da China, e Xangai, onde um consórcio liderado pela Thyssen Kroup e a Siemens estão construindo uma linha férrea de alta velocidade.
Ontem, a empresa química Basf e o grupo farmacêutico Bayer assinaram contratos de investimento no valor de US$ 2 bilhões a US$ 3,1 bilhões, respectivamente.
Segundo a imprensa oficial chinesa, até o final da visita de Schroeder amanhã, deverão ser assinados mais US$ 5 bilhões em contratos entre empresas dos dois países.
A Alemanha é o maior parceiro comercial da China na Europa, com um volume anual de negócios de quase US$ 20 bilhões.
Analistas europeus esperam também que o governo chinês confirme ao chanceler alemão uma encomenda de 50 aviões Airbus A320, no valor de US$ 1,2 bilhões.
A Lufhansa anunciou que em 2010, em vez de um único vôo diário para Pequim, haverá quatro, com partida de outras cidades alemãs.
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