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05/11/2001
-
09h19
SILVANA MAUTONE e CAROLINA MANDL
da Folha de S.Paulo
Os cartões de crédito no Brasil estão sendo trocados por modelos com chip, que exigirão senha para serem usados, a exemplo do que ocorre hoje com os cartões de banco. O objetivo é dar mais segurança ao sistema. "O cartão com chip é muito mais difícil de ser clonado", diz Eduardo Kfouri, presidente da ACI, empresa de tecnologia para o setor financeiro.
Apesar de a troca ter começado há dois anos, não deve ser concluída tão cedo. "Vai levar cinco anos ou mais", diz Gastão Mattos, vice-presidente de marketing da Visa. Os testes começaram em 99, em Campinas (SP).
Em 2000, teve início a troca de cartões em Brasília e Fortaleza. No mês passado, chegou a vez da região Sudeste. "O processo também depende da decisão de cada emissor", diz.
O principal obstáculo, afirma Mattos, é o custo do cartão com chip, hoje em torno de US$ 3, cerca de dez vezes mais do que o cartão normal. Dos 50 bancos emissores de cartões Visa, apenas o Banco do Brasil, o Bradesco e o ABN Real Amro já estão promovendo a troca pelos com chip.
De acordo com José Canuto, diretor de cartões do Real, o problema é que esse custo não é repassado ao cliente, o que dificulta a expansão do produto.
Além disso, ele explica que todos os estabelecimentos precisam trocar o sistema de leitura dos cartões para um que aceite o chip. "Hoje, apenas 10% dos estabelecimentos conseguem fazer a leitura das informações", afirma.
De acordo com Carla Schmitzberger, vice-presidente de marketing da Credicard, o chip é capaz de armazenar muitas informações do cliente, como milhagens e dados pessoais. "Se for usado só para senha, é pouco interessante."
Cartões de crédito com chip irão atrasar
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da Folha de S.Paulo
Os cartões de crédito no Brasil estão sendo trocados por modelos com chip, que exigirão senha para serem usados, a exemplo do que ocorre hoje com os cartões de banco. O objetivo é dar mais segurança ao sistema. "O cartão com chip é muito mais difícil de ser clonado", diz Eduardo Kfouri, presidente da ACI, empresa de tecnologia para o setor financeiro.
Apesar de a troca ter começado há dois anos, não deve ser concluída tão cedo. "Vai levar cinco anos ou mais", diz Gastão Mattos, vice-presidente de marketing da Visa. Os testes começaram em 99, em Campinas (SP).
Em 2000, teve início a troca de cartões em Brasília e Fortaleza. No mês passado, chegou a vez da região Sudeste. "O processo também depende da decisão de cada emissor", diz.
O principal obstáculo, afirma Mattos, é o custo do cartão com chip, hoje em torno de US$ 3, cerca de dez vezes mais do que o cartão normal. Dos 50 bancos emissores de cartões Visa, apenas o Banco do Brasil, o Bradesco e o ABN Real Amro já estão promovendo a troca pelos com chip.
De acordo com José Canuto, diretor de cartões do Real, o problema é que esse custo não é repassado ao cliente, o que dificulta a expansão do produto.
Além disso, ele explica que todos os estabelecimentos precisam trocar o sistema de leitura dos cartões para um que aceite o chip. "Hoje, apenas 10% dos estabelecimentos conseguem fazer a leitura das informações", afirma.
De acordo com Carla Schmitzberger, vice-presidente de marketing da Credicard, o chip é capaz de armazenar muitas informações do cliente, como milhagens e dados pessoais. "Se for usado só para senha, é pouco interessante."
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