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12/11/2001
-
19h45
da Folha de S.Paulo
O presidente da Boeing, Phil Condit, disse que o setor aeronáutico não se recuperará antes de 2003, como consequência dos ataques do dia 11 de setembro. Ele afirmou ainda que, se se confirmar que o desastre de ontem foi acidental, o quadro não será alterado de maneira significativa.
Condit afirmou que a retração vai durar entre 28 e 42 meses. Durante esse período, a companhia (maior produtora mundial de aviões) deixará de produzir 1.000 jatos, por causa do cancelamento de encomendas.
Desde os ataques terroristas em Nova York e Washington, o número de passageiros caiu acentuadamente. Condit comparou a situação à ocorrida durante a Guerra do Golfo, em 1991.
"Na época foram necessários 14 meses para que o movimento aéreo voltasse aos níveis anteriores à invasão do Kuait [pelo Iraque, fato que provocou a eclosão da guerra]", disse Condit. "Meu melhor chute é que, desta vez, a recuperação será mais lenta."
De acordo com o presidente do Conselho Mundial de Viagem e Turismo, Jean Claude Baumgarten, até 8,8 milhões de empregos devem ser perdidos no setor (a estimativa não leva em conta a queda do Airbus). Ele disse ontem que o custo na queda do turismo pode chegar a 1,8% de toda a economia mundial.
Numa hipótese "bastante moderada", disse Baumgarten, o gasto com turismo cairá 10% neste ano. O turismo movimenta US$ 4,5 bilhões ao ano e emprega 9% dos trabalhadores do planeta.
Boeing deixará de produzir mil jatos devido a atentados
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O presidente da Boeing, Phil Condit, disse que o setor aeronáutico não se recuperará antes de 2003, como consequência dos ataques do dia 11 de setembro. Ele afirmou ainda que, se se confirmar que o desastre de ontem foi acidental, o quadro não será alterado de maneira significativa.
Condit afirmou que a retração vai durar entre 28 e 42 meses. Durante esse período, a companhia (maior produtora mundial de aviões) deixará de produzir 1.000 jatos, por causa do cancelamento de encomendas.
Desde os ataques terroristas em Nova York e Washington, o número de passageiros caiu acentuadamente. Condit comparou a situação à ocorrida durante a Guerra do Golfo, em 1991.
"Na época foram necessários 14 meses para que o movimento aéreo voltasse aos níveis anteriores à invasão do Kuait [pelo Iraque, fato que provocou a eclosão da guerra]", disse Condit. "Meu melhor chute é que, desta vez, a recuperação será mais lenta."
De acordo com o presidente do Conselho Mundial de Viagem e Turismo, Jean Claude Baumgarten, até 8,8 milhões de empregos devem ser perdidos no setor (a estimativa não leva em conta a queda do Airbus). Ele disse ontem que o custo na queda do turismo pode chegar a 1,8% de toda a economia mundial.
Numa hipótese "bastante moderada", disse Baumgarten, o gasto com turismo cairá 10% neste ano. O turismo movimenta US$ 4,5 bilhões ao ano e emprega 9% dos trabalhadores do planeta.
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