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14/11/2001
-
16h50
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os funcionários da Volkswagen de Taubaté, no interior de São Paulo, aceitaram em assembléia hoje a proposta de flexibilização da jornada de trabalho da empresa. A proposta prevê redução em 15% da jornada de trabalho com equivalente corte de salário. A redução salarial será feita por meio de desconto na PLR (participação nos lucros), reajuste salarial da data-base, complementação da empresa e banco de horas.
Em contrapartida, a montadora garante o emprego dos 6,5 mil funcionários da fábrica por dois anos. Antes do fechamento do acordo, a Volkswagen calculava que havia um excedente de 1.000 funcionários na fábrica de Taubaté. A empresa ameaçava demitir os excedentes caso o acordo não fosse fechado. Em São Bernardo, no ABC paulista, a empresa demitiu 3.000 funcionários por carta depois que a proposta de flexibilização foi rejeitada pelos trabalhadores.
O acordo fechado hoje também prevê a injeção de novos investimentos na planta de Taubaté, o que deve garantir a sobrevivência da empresa na região por mais tempo.
Em comunicado divulgado hoje pela montadora, a Volkswagen informa que voltará a se reunir com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté nos próximos dias para discutir medidas de redução de custo de médio e longo prazo.
A empresa informa ainda que o acordo firmado em Taubaté não poderia ser fechado em na fábrica de São Bernardo. Além de cortar salários, a empresa pretende substituir 1.000 funcionários por ano em São Bernardo, criando uma tabela de salários menores para os novos empregados com o objetivo de reduzir custos trabalhistas.
De acordo com a Volks, "além de enfrentar dificuldades conjunturais, a fábrica de São Bernardo também precisa resolver imediatamente problemas estruturais para tornar-se competitiva e garantir sua existência no mercado".
"As características das duas fábricas são muito diferentes. Por isso não dá para fechar o mesmo acordo nas duas plantas. O nível de terceirização em Taubaté é maior do que o de São Bernardo. Em Taubaté existe banco de horas. Em São Bernardo não", disse o presidente da Volks no Brasil, Herbert Demel.
Funcionários da Volks de Taubaté aceitam redução de salário
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da Folha Online
Os funcionários da Volkswagen de Taubaté, no interior de São Paulo, aceitaram em assembléia hoje a proposta de flexibilização da jornada de trabalho da empresa. A proposta prevê redução em 15% da jornada de trabalho com equivalente corte de salário. A redução salarial será feita por meio de desconto na PLR (participação nos lucros), reajuste salarial da data-base, complementação da empresa e banco de horas.
Em contrapartida, a montadora garante o emprego dos 6,5 mil funcionários da fábrica por dois anos. Antes do fechamento do acordo, a Volkswagen calculava que havia um excedente de 1.000 funcionários na fábrica de Taubaté. A empresa ameaçava demitir os excedentes caso o acordo não fosse fechado. Em São Bernardo, no ABC paulista, a empresa demitiu 3.000 funcionários por carta depois que a proposta de flexibilização foi rejeitada pelos trabalhadores.
O acordo fechado hoje também prevê a injeção de novos investimentos na planta de Taubaté, o que deve garantir a sobrevivência da empresa na região por mais tempo.
Em comunicado divulgado hoje pela montadora, a Volkswagen informa que voltará a se reunir com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté nos próximos dias para discutir medidas de redução de custo de médio e longo prazo.
A empresa informa ainda que o acordo firmado em Taubaté não poderia ser fechado em na fábrica de São Bernardo. Além de cortar salários, a empresa pretende substituir 1.000 funcionários por ano em São Bernardo, criando uma tabela de salários menores para os novos empregados com o objetivo de reduzir custos trabalhistas.
De acordo com a Volks, "além de enfrentar dificuldades conjunturais, a fábrica de São Bernardo também precisa resolver imediatamente problemas estruturais para tornar-se competitiva e garantir sua existência no mercado".
"As características das duas fábricas são muito diferentes. Por isso não dá para fechar o mesmo acordo nas duas plantas. O nível de terceirização em Taubaté é maior do que o de São Bernardo. Em Taubaté existe banco de horas. Em São Bernardo não", disse o presidente da Volks no Brasil, Herbert Demel.
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