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16/11/2001
-
12h26
da Reuters
O petróleo esboçava hoje uma recuperação em Londres, podendo até ampliar os ganhos, em um movimento de correção da queda exagerada da semana devido à frustração com a reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Às 11h45, horário de Brasília, o contrato futuro do óleo tipo Brent para entrega em janeiro -referência do mercado londrino- subia US$ 0,68, para US$ 18,00 o barril.
''Isto é um salto técnico. O mercado se recupera da queda'', disse um operador em Londres, destacando que percebeu certa resistência ao redor de US$ 18,00, o que tem dificultado um recuo da cotação para abaixo deste patamar.
Segundo operadores, os investidores buscavam cobrir posições, após a significativa queda de US$ 4 nos preços, na sequência da reunião da Opep de quarta-feira, em Viena (Suíça).
Nos últimos dois dias, o petróleo tipo Brent caiu 16,7% pela decisão da Opep em cortar em 1,5 milhão de barris por dia a partir de janeiro. A redução, entretanto, somente deverá ocorrer se os países produtores que não integram o cartel também efetivarem uma redução de 500 mil barris por dia.
Os países não-membros da Opep, por sua vez, sinalizavam pouca disposição. A Rússia -segunda maior exportadora mundial de óleo- concordou em cortar apenas 30 mil barris por dia, dos 7 milhões de barris que produz, frustrando as expectativas da Opep.
O ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, reafirmou que a Opep não reduziria a produção, se a Rússia não fizesse um corte maior.
O ministro de Petróleo do Kuwait, Adel al-Subaih, manteve aquecida a discussão, dizendo ontem que o preço do barril poderia cair a US$ 10, caso os países não-membros insistissem em deixar os níveis de produção atuais. O comentário fez o preço cair a US$ 16,80 o barril, o nível mais baixo em 28 meses.
Petróleo esboça recuperação depois de despencar nos dias anteriores
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O petróleo esboçava hoje uma recuperação em Londres, podendo até ampliar os ganhos, em um movimento de correção da queda exagerada da semana devido à frustração com a reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Às 11h45, horário de Brasília, o contrato futuro do óleo tipo Brent para entrega em janeiro -referência do mercado londrino- subia US$ 0,68, para US$ 18,00 o barril.
''Isto é um salto técnico. O mercado se recupera da queda'', disse um operador em Londres, destacando que percebeu certa resistência ao redor de US$ 18,00, o que tem dificultado um recuo da cotação para abaixo deste patamar.
Segundo operadores, os investidores buscavam cobrir posições, após a significativa queda de US$ 4 nos preços, na sequência da reunião da Opep de quarta-feira, em Viena (Suíça).
Nos últimos dois dias, o petróleo tipo Brent caiu 16,7% pela decisão da Opep em cortar em 1,5 milhão de barris por dia a partir de janeiro. A redução, entretanto, somente deverá ocorrer se os países produtores que não integram o cartel também efetivarem uma redução de 500 mil barris por dia.
Os países não-membros da Opep, por sua vez, sinalizavam pouca disposição. A Rússia -segunda maior exportadora mundial de óleo- concordou em cortar apenas 30 mil barris por dia, dos 7 milhões de barris que produz, frustrando as expectativas da Opep.
O ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, reafirmou que a Opep não reduziria a produção, se a Rússia não fizesse um corte maior.
O ministro de Petróleo do Kuwait, Adel al-Subaih, manteve aquecida a discussão, dizendo ontem que o preço do barril poderia cair a US$ 10, caso os países não-membros insistissem em deixar os níveis de produção atuais. O comentário fez o preço cair a US$ 16,80 o barril, o nível mais baixo em 28 meses.
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