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19/11/2001
-
09h31
FABIANA FUTEMA
da Folha online
Em uma votação dividida, os 16 mil trabalhadores da unidade da Anchieta da Volkswagen, localizada em São Bernardo, no ABC paulista, decidiram nesta manhã suspender a greve iniciada na segunda-feira passada e retornar ao trabalho.
A nova proposta elaborada pelo sindicato e pela montadora na Alemanha na última semana prevê o cancelamento das 3.000 demissões e o retorno imediato de 1.500 metalúrgicos ao trabalho.
Os outros 1.500 trabalhadores terão licença remunerada até 31 de janeiro de 2002. Ao mesmo tempo, a empresa vai abrir um PDV (Programa de Demissão Voluntária) para 700 trabalhadores.
A proposta prevê redução da jornada em até 15% com respectivo corte de salários. Para manter o pagamento total do salário dos trabalhadores, a diferença de 15% será descontada do reajuste da data-base e da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Também haverá a contratação de 500 trabalhadores terceirizados e transferência de 1.400 funcionários de áreas não ligadas a montagem final de veículos para o setor de manufatura. Também será criado um banco de horas para compensar as eventuais quedas nas vendas.
Os trabalhadores vão se reunir novamente em assembléia na quarta-feira para votar as condições impostas pela montadora na Alemanha, para cancelar as 3.000 demissões comunicadas por carta no começo deste mês.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, é necessário que os trabalhadores tenham até quarta-feira para analisar com calma a proposta.
"Não sou aventureiro. Essa proposta não é minha e nem da comissão de fábrica. A proposta será aprovada pela totalidade dos trabalhadores da Volks e é preciso que essa decisão seja tomada de forma consciente", disse.
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Em uma votação dividida, os 16 mil trabalhadores da unidade da Anchieta da Volkswagen, localizada em São Bernardo, no ABC paulista, decidiram nesta manhã suspender a greve iniciada na segunda-feira passada e retornar ao trabalho.
A nova proposta elaborada pelo sindicato e pela montadora na Alemanha na última semana prevê o cancelamento das 3.000 demissões e o retorno imediato de 1.500 metalúrgicos ao trabalho.
Os outros 1.500 trabalhadores terão licença remunerada até 31 de janeiro de 2002. Ao mesmo tempo, a empresa vai abrir um PDV (Programa de Demissão Voluntária) para 700 trabalhadores.
A proposta prevê redução da jornada em até 15% com respectivo corte de salários. Para manter o pagamento total do salário dos trabalhadores, a diferença de 15% será descontada do reajuste da data-base e da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Também haverá a contratação de 500 trabalhadores terceirizados e transferência de 1.400 funcionários de áreas não ligadas a montagem final de veículos para o setor de manufatura. Também será criado um banco de horas para compensar as eventuais quedas nas vendas.
Os trabalhadores vão se reunir novamente em assembléia na quarta-feira para votar as condições impostas pela montadora na Alemanha, para cancelar as 3.000 demissões comunicadas por carta no começo deste mês.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, é necessário que os trabalhadores tenham até quarta-feira para analisar com calma a proposta.
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