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Governo acumula superávit de R$ 65,9 bilhões no ano
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da Folha Online
O superávit do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) alcançou R$ 65,943 bilhões em 2007, o equivalente a 2,83% do PIB (Produto Interno Bruto), um crescimento nominal de 20,59% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 54,682 bilhões).
Assim, o governo amplia a folga sobre a meta de 2007, de R$ 53 bilhões. No mesmo período do ano passado, o superávit --que é o esforço para o pagamento de juros-- do governo central era equivalente a 2,57% do PIB.
O Tesouro contribuiu para o resultado acumulado do ano com um superávit de R$ 107,56 bilhões. O déficit do Banco Central foi de R$ 630 milhões, e o da Previdência, de R$ 40,99 bilhões.
O superávit do país inclui ainda a economia feita pelo por Estados, municípios e estatais, cujos dados saem na próxima semana. Até outubro, a economia para o pagamento de juros atingiu, até outubro, R$ 106,57 bilhões. A meta de superávit para o ano é de R$ 95,89 bilhões, o equivalente a cerca de 3,8% do PIB.
Novembro
O superávit do governo em novembro foi de R$ 4,419 bilhões, uma queda de 55,26% em relação ao resultado de outubro (R$ 9,878 bilhões).
Segundo o Tesouro Nacional, a baixa é justificada porque em outubro, a receita do Tesouro havia siso maior por causa do recolhimento da primeira cota ou cota única do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e a CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido). Além disso, em outubro também houve o recolhimento trimestral da parcela sobre a participação especial na exploração de petróleo e gás, o que elevou a arrecadação naquele mês.
O superávit do Tesouro em novembro foi de R$ 7,003 bilhões (contra R$ 12,63 bi no mês anterior), que foi suficiente para cobrir o déficit da Previdência, de R$ 2,56 bilhões, e do Banco Central, de R$ 23 milhões.
As receitas totais somaram no mês passado R$ 52,55 bilhões, contra R$ 54,69 bilhões do mês anterior. Já a receita líquida de repasses a Estados e municípios caiu de R$ 46,56 bilhões para R$ 43 bilhões.
As despesas subiram. O total ficou em R$ 38,58 bilhões, ante R$ 36,68 bilhões em outubro. Isso ocorreu porque em novembro verificou-se alta nos gastos com custeio e capital e também as despesas com pessoas e encargos sociais. As despesas de custeio, que incluem os investimentos, subiram para R$ 17,9 bilhões.
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