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09/01/2007 - 15h00

Expansão na América Latina e no Caribe em 2008 será de 4,7%, diz Unctad

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da Efe, em Genebra

O crescimento na América Latina e no Caribe em 2008 deve perder fôlego de modo gradual neste ano, na comparação com 2007, e registrar uma expansão de 4,7% (contra 5,3% no ano passado), anunciou nesta quarta-feira a Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento, na sigla em inglês).

Grande parte dessa desaceleração corresponderá aos países da América do Sul, já que terão que enfrentar "situações menos favoráveis de comércio, porque se espera que os preços e a demanda de seus produtos primários caiam", afirma o relatório. América Central e México manterão "seus relativamente lentos níveis de crescimento".

Mesmo assim, 2008 será o sexto ano de crescimento da região. O PIB (Produto Interno Bruto) per capita terá aumentado quase 20% neste período, o que representa mais de 3% ao ano.

"Eu não ilustraria nossas previsões para essa região como uma desaceleração, mas como a continuação do crescimento, sobretudo se o comparamos com o longo período entre 1990 e 2002" (quando foram observados baixos níveis de crescimento), afirmou Alfredo Calcagno, um dos especialistas da Unctad.

"O cenário mais pessimista indica que o crescimento da América Latina seria positivo, mas de apenas 2,6%, o que seria praticamente a metade de 2007", acrescentou.

No ano passado, o volume das exportações de produtos e serviços aumentou teve expansão, mas o volume das importações foi maior (pelo quarto ano consecutivo).

Na região os produtos ligados ao setor de energia respondem por uma parte expressiva das exportações; com os altos preços do petróleo, América Latina acabou se beneficiando. A segurança energética na região, no entanto, não pôde ser assegurada --em parte devido às deficiências de infra-estrutura.

O texto indica que o crescimento econômico ajudou a melhorar os indicadores dos mercados de trabalho na região: o desemprego caiu de 9,1% em 2005 a 8% em 2007 e a qualidade dos empregos melhorou.

Para 2008, os economistas da Unctad prevêem que o desemprego terá leve queda, levando a níveis do início da década de 90.

A balança de conta corrente foi positiva pelo quinto ano consecutivo, apesar de ter atingido o auge em 2006 e começado a cair em 2007. "Este crescimento é atribuível em grande parte à melhora do comércio na região", informa o texto. "O principal risco para o crescimento econômico na América Latina e no Caribe este ano seria um aprofundamento maior que o projetado da queda dos índices de crescimento globais, o que reduziria a demanda externa, pioraria o comércio e reduziria o dinamismo das exportações".

 

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