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27/11/2001
-
12h57
da Folha Online
A diretoria do BNDES aprovou a concessão de financiamento no valor de R$ 325 milhões a Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), para apoiar o projeto de duplicação da potência da central hidrelétrica de Tucuruí, localizada no rio Tocantins, no Pará.
O financiamento foi concedido a título de ''empréstimo-ponte'', para viabilizar a continuidade dos investimentos na obra até abril de 2002, enquanto são discutidas as condições para a concessão de financiamento de longo prazo, no valor total de até R$ 850 milhões (incluindo o empréstimo-ponte).
O projeto tramitou rapidamente no BNDES: o pedido foi feito em carta no dia 20 de setembro último e no dia 26 de outubro a Eletrobrás encaminhou as informações técnicas necessárias para a análise do projeto. A aprovação do crédito ocorreu em reunião realizada menos de um mês depois -em 19 de novembro. A Eletrobrás será a garantidora do empréstimo.
Tucuruí, que está operando desde 1984, tem 12 unidades geradoras, totalizando uma potência de 4 mil megawatts. Com o atual projeto de ampliação, haverá mais 11 unidades geradoras, cada uma com 375 megawatts, adicionando mais 4.125 megawatts e elevando a capacidade total da usina para 8.125 megawatts -mais que o dobro da potência atual.
As obras de ampliação começaram em julho de 1998. A primeira unidade geradora adicional entrará em operação em dezembro de 2002; a segunda em março de 2003; a terceira em agosto do mesmo ano. A última deverá estar operando em abril de 2006.
Esse cronograma está em conformidade com o Programa Estratégico Emergencial de Energia Elétrica, estabelecido e gerenciado pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE).
O orçamento para as obras de ampliação prevê um montante de investimentos no valor total de R$ 2,63 bilhões. A Eletrobrás aplicou, em recursos próprios e da Eletronorte, R$ 978 milhões, correspondendo a 37% do investimento total, e solicitou ao BNDES financiamento no valor de R$ 850 milhões (32% do investimento), dos quais R$ 325 milhões correspondem ao 'empréstimo-ponte'' agora aprovado e R$ 525 milhões adicionais ao financiamento de longo prazo.
O restante virá de captação no mercado interno por meio de operação de emissão de debêntures da Eletrobrás. Esta estrutura de financiamento foi também aprovada na GCE.
A usina de Tucuruí opera junto ao Sistema Brasileiro Interligado, suprindo os mercados das regiões Norte e Nordeste e possibilitando o atendimento também às regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste através do Sistema de Transmissão.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Hidrelétrica de Tucuruí vai receber R$ 325 mi do BNDES
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A diretoria do BNDES aprovou a concessão de financiamento no valor de R$ 325 milhões a Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), para apoiar o projeto de duplicação da potência da central hidrelétrica de Tucuruí, localizada no rio Tocantins, no Pará.
O financiamento foi concedido a título de ''empréstimo-ponte'', para viabilizar a continuidade dos investimentos na obra até abril de 2002, enquanto são discutidas as condições para a concessão de financiamento de longo prazo, no valor total de até R$ 850 milhões (incluindo o empréstimo-ponte).
O projeto tramitou rapidamente no BNDES: o pedido foi feito em carta no dia 20 de setembro último e no dia 26 de outubro a Eletrobrás encaminhou as informações técnicas necessárias para a análise do projeto. A aprovação do crédito ocorreu em reunião realizada menos de um mês depois -em 19 de novembro. A Eletrobrás será a garantidora do empréstimo.
Tucuruí, que está operando desde 1984, tem 12 unidades geradoras, totalizando uma potência de 4 mil megawatts. Com o atual projeto de ampliação, haverá mais 11 unidades geradoras, cada uma com 375 megawatts, adicionando mais 4.125 megawatts e elevando a capacidade total da usina para 8.125 megawatts -mais que o dobro da potência atual.
As obras de ampliação começaram em julho de 1998. A primeira unidade geradora adicional entrará em operação em dezembro de 2002; a segunda em março de 2003; a terceira em agosto do mesmo ano. A última deverá estar operando em abril de 2006.
Esse cronograma está em conformidade com o Programa Estratégico Emergencial de Energia Elétrica, estabelecido e gerenciado pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE).
O orçamento para as obras de ampliação prevê um montante de investimentos no valor total de R$ 2,63 bilhões. A Eletrobrás aplicou, em recursos próprios e da Eletronorte, R$ 978 milhões, correspondendo a 37% do investimento total, e solicitou ao BNDES financiamento no valor de R$ 850 milhões (32% do investimento), dos quais R$ 325 milhões correspondem ao 'empréstimo-ponte'' agora aprovado e R$ 525 milhões adicionais ao financiamento de longo prazo.
O restante virá de captação no mercado interno por meio de operação de emissão de debêntures da Eletrobrás. Esta estrutura de financiamento foi também aprovada na GCE.
A usina de Tucuruí opera junto ao Sistema Brasileiro Interligado, suprindo os mercados das regiões Norte e Nordeste e possibilitando o atendimento também às regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste através do Sistema de Transmissão.
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