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28/11/2001
-
16h31
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
As contas fiscais do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) deverão registrar déficits primários nos dois últimos meses do ano. Esta é a expectativa do Tesouro Nacional, já que ainda é grande o volume de recursos já liberados para gasto e não utilizados pelos órgãos.
Além disso, a coordenadora-geral de Estudos Econômico-Fiscais do Tesouro, Ana Teresa de Albuquerque, lembrou que, nos últimos meses, as despesas com pessoal aumentam, devido o pagamento do décimo terceiro salário, férias, e o pagamento do décimo terceiro dos previdenciários.
Até setembro, cerca de R$ 5,8 bilhões haviam sido liberados pelo Tesouro para gasto, mas não tinham sido utilizados pelos ministérios. Essa sobra reforça o resultado primário (receitas menos despesas, sem despesas com juros) das contas públicas.
Em outubro, o Tesouro não soube informar quanto deste total represado foi gasto. Sabe-se apenas que a execução orçamentária de alguns programas foi maior em outubro em R$ 750 milhões.
O superávit primário das contas do governo central, acumulado até outubro, é de R$ 25,936 bilhões, ante a meta de R$ 21,3 bilhões prevista para o ano. Isso significa que as contas do governo central já têm uma folga de R$ 4,6 bilhões no ano.
Diante desta folga, Albuquerque prevê que a meta será cumprida, mesmo que os recursos repressados sejam utilizados em novembro e dezembro.
Tesouro espera déficits nas contas de novembro e dezembro
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da Folha Online, em Brasília
As contas fiscais do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) deverão registrar déficits primários nos dois últimos meses do ano. Esta é a expectativa do Tesouro Nacional, já que ainda é grande o volume de recursos já liberados para gasto e não utilizados pelos órgãos.
Além disso, a coordenadora-geral de Estudos Econômico-Fiscais do Tesouro, Ana Teresa de Albuquerque, lembrou que, nos últimos meses, as despesas com pessoal aumentam, devido o pagamento do décimo terceiro salário, férias, e o pagamento do décimo terceiro dos previdenciários.
Até setembro, cerca de R$ 5,8 bilhões haviam sido liberados pelo Tesouro para gasto, mas não tinham sido utilizados pelos ministérios. Essa sobra reforça o resultado primário (receitas menos despesas, sem despesas com juros) das contas públicas.
Em outubro, o Tesouro não soube informar quanto deste total represado foi gasto. Sabe-se apenas que a execução orçamentária de alguns programas foi maior em outubro em R$ 750 milhões.
O superávit primário das contas do governo central, acumulado até outubro, é de R$ 25,936 bilhões, ante a meta de R$ 21,3 bilhões prevista para o ano. Isso significa que as contas do governo central já têm uma folga de R$ 4,6 bilhões no ano.
Diante desta folga, Albuquerque prevê que a meta será cumprida, mesmo que os recursos repressados sejam utilizados em novembro e dezembro.
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