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08/12/2001
-
09h33
ADRIANA MATTOS
da Folha de S.Paulo
O Natal das "lembrancinhas" e dos poucos presentes vai passar bem distante do comércio eletrônico. Um recente levantamento revela que, a cada dia deste mês, de mil a 1.500 pessoas fazem operações de compra nos principais sites do país, como Submarino e Americanas.com. O número é duas vezes e meia a média diária de dezembro de 2000 _e o dobro do apurado em novembro.
Mais da metade desses compradores (55%) irá gastar além do valor desembolsado no ano passado. E a intenção de gasto médio neste Natal está em R$ 352, sendo que no ano passado esse montante ficou em R$ 253. Na lista de presentes, há duas preferências: DVDs e palmtops.
Os dados são da e-bit, empresa de pesquisa on-line, que acaba de finalizar a pesquisa. A companhia consegue medir a variação nas vendas na internet por meio dos questionários preenchidos pelos próprios consumidores. A cada nova operação de venda, os compradores têm de completar um questionário, existente nos principais sites de comércio.
Logo, pelo total de questionários completos, é possível verificar o número de operações de venda.
Além desse recurso, a empresa ainda enviou outro questionário _a 1.195 consumidores_ para traçar uma expectativa de vendas em 2001. Entre os entrevistados, 34% dizem que gastarão o mesmo que no ano passado, 11%, menos, e 55%, mais do que em 2000.
Esse público, alvo da pesquisa, pertence às classes de maior poder aquisitivo: mais da metade recebe acima de R$ 3.000 e quase 75% têm nível universitário superior completo.
DVDs
"Os DVDs e os palmtops viraram objeto principal de compra para os consumidores presentearem a si mesmos. Os itens de menor valor perderam um pouco da preferência", disse Peter Furukawa, diretor comercial da Submarino, site de comércio eletrônico.
"A expectativa de elevação no valor médio de compra deve subir por causa dessa mudança no perfil dos produtos adquiridos neste ano", explica André Sapoznik, diretor da e-bit.
O levantamento da empresa mostra que 17% dos entrevistados devem gastar entre R$ 51 e R$ 100 neste ano em suas compras na internet. Em 2000, 23% desembolsaram esse valor.
Ao mesmo tempo, aumentou a porcentagem daqueles que esperam gastar mais dinheiro agora: 15% desembolsarão entre R$ 501 e R$ 1.000. Em 2000, essa taxa foi bem menor: 7%.
Para as empresas, vários fatores explicam essa elevação nos valores a serem gastos pelos internautas. Em primeiro lugar, os sites estão vendendo itens, como eletrônicos, em até dez parcelas sem juros, o que torna a compra atraente. O DVD, por exemplo, pode ser comprado em dez parcelas de R$ 49. Além disso, ainda há a questão da rapidez na entrega.
O varejo eletrônico tem prometido realizar entregas em 24 horas e conceder até brindes para aqueles que anteciparem as compras.
Ainda há a questão da segurança e confiabilidade. "O teste de fogo da internet brasileira aconteceu há dois anos. Agora o cliente está confiante de que a operação não é arriscada", diz Sapoznik.
Se o comércio eletrônico acredita na venda de itens com maior valor agregado, as lojas de rua esperam consumidores ávidos pelas "lembrancinhas" e presentes com preços populares.
Pesquisas recentes a respeito dos gastos dos consumidores neste Natal revelam que três entre cada dez pessoas usarão o 13º salário para pagar dívidas. E a maioria deve comprar itens de até R$ 25.
Comércio eletrônico espera dobrar vendas no Natal
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da Folha de S.Paulo
O Natal das "lembrancinhas" e dos poucos presentes vai passar bem distante do comércio eletrônico. Um recente levantamento revela que, a cada dia deste mês, de mil a 1.500 pessoas fazem operações de compra nos principais sites do país, como Submarino e Americanas.com. O número é duas vezes e meia a média diária de dezembro de 2000 _e o dobro do apurado em novembro.
Mais da metade desses compradores (55%) irá gastar além do valor desembolsado no ano passado. E a intenção de gasto médio neste Natal está em R$ 352, sendo que no ano passado esse montante ficou em R$ 253. Na lista de presentes, há duas preferências: DVDs e palmtops.
Os dados são da e-bit, empresa de pesquisa on-line, que acaba de finalizar a pesquisa. A companhia consegue medir a variação nas vendas na internet por meio dos questionários preenchidos pelos próprios consumidores. A cada nova operação de venda, os compradores têm de completar um questionário, existente nos principais sites de comércio.
Logo, pelo total de questionários completos, é possível verificar o número de operações de venda.
Além desse recurso, a empresa ainda enviou outro questionário _a 1.195 consumidores_ para traçar uma expectativa de vendas em 2001. Entre os entrevistados, 34% dizem que gastarão o mesmo que no ano passado, 11%, menos, e 55%, mais do que em 2000.
Esse público, alvo da pesquisa, pertence às classes de maior poder aquisitivo: mais da metade recebe acima de R$ 3.000 e quase 75% têm nível universitário superior completo.
DVDs
"Os DVDs e os palmtops viraram objeto principal de compra para os consumidores presentearem a si mesmos. Os itens de menor valor perderam um pouco da preferência", disse Peter Furukawa, diretor comercial da Submarino, site de comércio eletrônico.
"A expectativa de elevação no valor médio de compra deve subir por causa dessa mudança no perfil dos produtos adquiridos neste ano", explica André Sapoznik, diretor da e-bit.
O levantamento da empresa mostra que 17% dos entrevistados devem gastar entre R$ 51 e R$ 100 neste ano em suas compras na internet. Em 2000, 23% desembolsaram esse valor.
Ao mesmo tempo, aumentou a porcentagem daqueles que esperam gastar mais dinheiro agora: 15% desembolsarão entre R$ 501 e R$ 1.000. Em 2000, essa taxa foi bem menor: 7%.
Para as empresas, vários fatores explicam essa elevação nos valores a serem gastos pelos internautas. Em primeiro lugar, os sites estão vendendo itens, como eletrônicos, em até dez parcelas sem juros, o que torna a compra atraente. O DVD, por exemplo, pode ser comprado em dez parcelas de R$ 49. Além disso, ainda há a questão da rapidez na entrega.
O varejo eletrônico tem prometido realizar entregas em 24 horas e conceder até brindes para aqueles que anteciparem as compras.
Ainda há a questão da segurança e confiabilidade. "O teste de fogo da internet brasileira aconteceu há dois anos. Agora o cliente está confiante de que a operação não é arriscada", diz Sapoznik.
Se o comércio eletrônico acredita na venda de itens com maior valor agregado, as lojas de rua esperam consumidores ávidos pelas "lembrancinhas" e presentes com preços populares.
Pesquisas recentes a respeito dos gastos dos consumidores neste Natal revelam que três entre cada dez pessoas usarão o 13º salário para pagar dívidas. E a maioria deve comprar itens de até R$ 25.
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