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10/12/2001
-
19h22
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
O limite mensal de saques das contas bancárias com que os argentinos passaram a ter de conviver na semana passada começa a dar retornos positivos para o governo. A arrecadação da CPMF local cresceu nos últimos dias, resultado importante para o governo que luta com a seguida queda da arrecadação tributária.
Dados prévios da Afip (órgão responsável pela arrecadação de impostos) mostram que na última semana o crescimento de entrada de recursos com o imposto do cheque chegou a US$ 1 milhão por dia em relação à média mensal do mês passado.
É que, com os limites de saques, os argentinos foram obrigados a pagar mais contas com cheques, hábito pouco difundido no país. E os números podem aumentar.
Em grande parte das filas que se formavam ontem nos bancos do país, as pessoas estavam em busca de talões de cheques.
Se o crescimento na entrada de recursos provenientes do imposto do cheque continuar no atual ritmo, analistas prevêem que, no próximo ano, o governo poderá contar com US$ 350 milhões a mais nos seus cofres.
O ministro da Economia, Domingo Cavallo, continua estudando os ajustes que têm de aplicar para chegar a um consenso com o FMI para a liberação dos desembolsos pendentes. Podem chegar a US$ 4,5 bilhões a economia que o governo pretende conseguir com a mudança e cortes de incentivos e isenções criados para as empresas desde março.
O presidente Fernando De la Rúa comemorou os 2 anos de seu governo reclamando que está cansado de apagar os incêndios herdados de administrações passadas.
Leia mais no especial sobre Argentina
Argentina arrecada US$ 1 milhão por dia com "CPMF"
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O limite mensal de saques das contas bancárias com que os argentinos passaram a ter de conviver na semana passada começa a dar retornos positivos para o governo. A arrecadação da CPMF local cresceu nos últimos dias, resultado importante para o governo que luta com a seguida queda da arrecadação tributária.
Dados prévios da Afip (órgão responsável pela arrecadação de impostos) mostram que na última semana o crescimento de entrada de recursos com o imposto do cheque chegou a US$ 1 milhão por dia em relação à média mensal do mês passado.
É que, com os limites de saques, os argentinos foram obrigados a pagar mais contas com cheques, hábito pouco difundido no país. E os números podem aumentar.
Em grande parte das filas que se formavam ontem nos bancos do país, as pessoas estavam em busca de talões de cheques.
Se o crescimento na entrada de recursos provenientes do imposto do cheque continuar no atual ritmo, analistas prevêem que, no próximo ano, o governo poderá contar com US$ 350 milhões a mais nos seus cofres.
O ministro da Economia, Domingo Cavallo, continua estudando os ajustes que têm de aplicar para chegar a um consenso com o FMI para a liberação dos desembolsos pendentes. Podem chegar a US$ 4,5 bilhões a economia que o governo pretende conseguir com a mudança e cortes de incentivos e isenções criados para as empresas desde março.
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