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15/02/2008 - 18h34

BNDES descarta que fusão entre teles vá gerar demissões

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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) garantiu às centrais sindicais que a compra da Brasil Telecom pela Oi (ex-Telemar) não resultará em demissões. A CUT manifestou apoio à operação, mas a Força Sindical ainda vai se reunir para tomar posição a respeito. As duas centrais têm lugar no Conselho do BNDES.

O diretor da CUT, João Felício, disse que a organização não fará oposição ao negócio. Segundo ele, a operação vai proporcionar geração de empregos e não proporciona situação de monopólio no setor.

"As perguntas que fizemos hoje aqui no BNDES nos deram uma tremenda garantia de que a compra de uma empresa por outra vai expandir as possibilidades de emprego, principalmente na base do ramo. Isso que é fundamental para nós, representantes dos trabalhadores no BNDES", afirmou.

O representante da Força Sindical no Conselho do BNDES, Ricardo Tosto, foi mais reticente. Informou que vai levar a informação ao deputado federal Paulinho Pereira (PDT-SP), presidente da Força Sindical, para que uma posição seja definida.

"Houve comprometimento de não fazer demissões. Vamos avaliar", resumiu.

Tosto destacou que qualquer negócio considerado estratégico para o país não pode ir contra a política do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que é de geração de empregos.

"Não pode gerar desemprego. Tem que haver compromisso de manutenção de postos de trabalho. O mercado nacional deve ser preservado", afirmou.

João Felício, da CUT, disse que foi dada garantia de que não haverá demissões nos escalões mais baixos. Acrescentou que haverá aporte de recursos, com forte investimento de novas tecnologias e que, em função disso, as possibilidades de emprego são muito maiores.

"Para nós, a explicação é suficiente. Não haverá oposição à proposta", afirmou.

Felício afirmou que uma das principais preocupações da CUT é a utilização de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) por parte do BNDES para a concessão de empréstimos que gerem desemprego. Ele ressaltou ainda que a operação vai gerar uma empresa "genuinamente nacional" que vai competir com companhias multinacionais.

"A nova empresa vai competir com, a Claro, com a Vivo, com a TIM, por que vai ser monopólio? Tem gente que está sendo afetada", observou.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, evitou dar declarações a respeito da negociação entre a BrT e a Oi.

 

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