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13/12/2001
-
17h20
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) condenou hoje o presidente da Fazendas Reunidas Boi Gordo, Paulo Roberto de Andrade, ao pagamento de multa de R$ 28,186 milhões por distribuição irregular de CICs (Contratos de Investimentos Coletivos).
O valor da multa corresponde a 10% do montante da distribuição irregular.
Além de Andrade, os diretores da companhia, Antonio Carlos de Andrade e Klécius Antonio dos Santos, também foram punidos pela autarquia.
Cada um terá de pagar multa de R$ 1,408 milhão - 0,5% do total de títulos emitidos irregularmente. Os três podem recorrer da decisão da xerife do mercado.
As multas foram aprovadas hoje em julgamento do inquérito administrativo, instaurado no último dia 8 de agosto.
O relator do inquérito deixou de condenar a Fazendas Reunidas Boi Gordo por entender que isso poderia trazer um ônus adicional aos titulares de CICs emitidos pela companhia.
A distribuição irregular de R$ 181,863 milhões em títulos foi feita, segundo a CVM, entre setembro de 1999 e março deste ano.
Antes de vender os papéis, a Boi Gordo era obrigada a obter o registro da operação pela autarquia.
A Boi Gordo pediu concordata no último dia 15 de outubro na cidade de Comodoro em Mato Grosso, a fim de evitar a falência, deixando cerca de 20 mil investidores assustados com a possibilidade de não reaver seu dinheiro.
Depois o pedido de concordata foi suspenso por um desembargador do Estado. A Boi Gordo alegou que o pedido de concordata foi motivado pela demora de cinco meses da CVM em autorizar a emissão de CICs.
Desde 1988, a Boi Gordo garantia aos seus investidores retorno de 42% sobre o dinheiro aplicado, em 18 meses, tempo necessário para a engorda do animal e sua venda.
Com patrimônio avaliado em R$ 530 milhões e dívidas de R$ 750 milhões, a companhia quer pagar as dívidas em dois anos engordando o rebanho que tem em 111 fazendas.
CVM multa presidente da Reunidas Boi Gordo em R$ 28,1 mi
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da Folha Online
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) condenou hoje o presidente da Fazendas Reunidas Boi Gordo, Paulo Roberto de Andrade, ao pagamento de multa de R$ 28,186 milhões por distribuição irregular de CICs (Contratos de Investimentos Coletivos).
O valor da multa corresponde a 10% do montante da distribuição irregular.
Além de Andrade, os diretores da companhia, Antonio Carlos de Andrade e Klécius Antonio dos Santos, também foram punidos pela autarquia.
Cada um terá de pagar multa de R$ 1,408 milhão - 0,5% do total de títulos emitidos irregularmente. Os três podem recorrer da decisão da xerife do mercado.
As multas foram aprovadas hoje em julgamento do inquérito administrativo, instaurado no último dia 8 de agosto.
O relator do inquérito deixou de condenar a Fazendas Reunidas Boi Gordo por entender que isso poderia trazer um ônus adicional aos titulares de CICs emitidos pela companhia.
A distribuição irregular de R$ 181,863 milhões em títulos foi feita, segundo a CVM, entre setembro de 1999 e março deste ano.
Antes de vender os papéis, a Boi Gordo era obrigada a obter o registro da operação pela autarquia.
A Boi Gordo pediu concordata no último dia 15 de outubro na cidade de Comodoro em Mato Grosso, a fim de evitar a falência, deixando cerca de 20 mil investidores assustados com a possibilidade de não reaver seu dinheiro.
Depois o pedido de concordata foi suspenso por um desembargador do Estado. A Boi Gordo alegou que o pedido de concordata foi motivado pela demora de cinco meses da CVM em autorizar a emissão de CICs.
Desde 1988, a Boi Gordo garantia aos seus investidores retorno de 42% sobre o dinheiro aplicado, em 18 meses, tempo necessário para a engorda do animal e sua venda.
Com patrimônio avaliado em R$ 530 milhões e dívidas de R$ 750 milhões, a companhia quer pagar as dívidas em dois anos engordando o rebanho que tem em 111 fazendas.
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