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Empresários argentinos mantêm restrições a televisores brasileiros
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da Efe, em Buenos Aires
Os fabricantes argentinos de televisores rejeitaram nesta quarta-feira o pedido dos produtores brasileiros para levantar a salvaguarda imposta por Buenos Aires à entrada desses aparelhos a partir do Brasil.
O presidente da Afarte (Associação de Fábricas Argentinas Terminais de Eletrônica), Alejandro Mayoral, informou em comunicado que, se as salvaguardas que protegem a indústria argentina não forem mantidas, as fábricas locais "perderão toda a rentabilidade e deverão fechar".
A Eletros (Associação Brasileira de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) pediu na terça-feira às autoridades argentinas uma quota maior para as vendas de televisores ao país, estabelecida em 175.244 unidades para os primeiros nove meses do ano.
Além disso, manifestou sua discordância com a salvaguarda em vigor desde 2004 para os aparelhos que vêm da zona franca de Manaus e que vence em 30 de junho.
Os fabricantes brasileiros querem ter 40% das vendas de televisores na Argentina, que no ano passado chegaram às 150 mil unidades.
Para Mayoral, levantar as salvaguardas terminará "afetando nada menos que 15 mil postos de trabalho de forma direta e indireta em uma província (Terra do Fogo, onde estão concentradas as fábricas de televisores da Argentina) com 120 mil habitantes".
"O que é ainda mais contraditório na postura do Brasil é que os empresários fabricantes radicados em Manaus pretendem nos inundar de televisores, enquanto vieram impedindo sistematicamente que os argentinos pudessem entrar no mercado brasileiro", disse.
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