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28/12/2001
-
08h51
da Folha de S.Paulo
A crise argentina levou o governo catarinense a decidir gastar R$ 550 mil com propaganda emergencial em jornais, revistas e outdoors para tentar atrair para suas praias o turista brasileiro.
A idéia é compensar a fuga do turista argentino. A estimativa é que apenas metade dos 500 mil argentinos que estiveram em Santa Catarina no verão passado voltem nesta temporada.
Oficialmente, as principais operadoras de turismo da Argentina já cancelaram 30% de suas reservas nos 800 hotéis do litoral catarinense.
Tradicionalmente, segundo a ABIH (Associação Brasileira da Indústria Hoteleira), os argentinos ocupam, durante a temporada de verão, de 60% a 70% dos leitos dos hotéis catarinenses.
"O impacto maior da crise argentina no turismo de Santa Catarina pode acontecer a partir da metade de janeiro. A tentativa é reverter a situação com o turista nacional", disse José Arcino Silva, da direção da Santur (órgão oficial de turismo no Estado).
O valor a ser gasto emergencialmente em publicidade, a partir de 10 de janeiro, representa mais de 80% do investido em marketing pela Santur em todo o ano de 2001.
No verão deste ano, os argentinos que visitaram as praias catarinenses -principalmente as de Florianópolis e do Balneário Camboriú- deixaram no Estado cerca de US$ 180 milhões. Em média, um turista estrangeiro gasta US$ 28 por dia, US$ 8 a mais que o visitante nacional.
No Paraná, comerciantes e donos de hotéis e pousadas do litoral esperam crescimento de 10% a 30% no número de turistas neste verão em relação ao passado, quando 600 mil pessoas formaram a população flutuante nos municípios, segundo dados das prefeituras.
O otimismo dos paranaenses se concentra na falta de tradição do turista argentino em procurar essas praias para veranear. O investimento é mesmo no turista nacional.
Nordeste
Os atentados de setembro nos Estados Unidos, a alta do dólar e o investimento em infra-estrutura são os motivos citados pelos órgãos de turismo do Nordeste para atrair mais turistas neste verão.
O Ceará estima movimentar, entre este mês e fevereiro de 2002, R$ 626,6 milhões com a chegada de 600 mil turistas. Esse número é 19,2% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo a Secretaria de Turismo.
Em Pernambuco, são esperados 2 milhões de turistas no verão, segundo o presidente da Empetur (empresa de turismo do Estado), Frederico Loyo. O número é o mesmo de 2000, já que neste período a ocupação na rede hoteleira sempre chega perto de 100%.
O governo baiano espera receber cerca de 1,6 milhão de turistas no verão. Do total, 700 mil devem permanecer em Salvador e o restante vai conhecer os principais pólos turísticos do Estado, depois da capital -Porto Seguro, Ilhéus e Lençóis.
No Carnaval, a estimativa do governo é receber 1 milhão de turistas, sendo 450 mil apenas em Salvador. O número esperado pelo governo é 10% superior ao registrado no verão passado.
Leia mais no especial sobre Argentina
SC investe para substituir turista argentino por brasileiro
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A crise argentina levou o governo catarinense a decidir gastar R$ 550 mil com propaganda emergencial em jornais, revistas e outdoors para tentar atrair para suas praias o turista brasileiro.
A idéia é compensar a fuga do turista argentino. A estimativa é que apenas metade dos 500 mil argentinos que estiveram em Santa Catarina no verão passado voltem nesta temporada.
Oficialmente, as principais operadoras de turismo da Argentina já cancelaram 30% de suas reservas nos 800 hotéis do litoral catarinense.
Tradicionalmente, segundo a ABIH (Associação Brasileira da Indústria Hoteleira), os argentinos ocupam, durante a temporada de verão, de 60% a 70% dos leitos dos hotéis catarinenses.
"O impacto maior da crise argentina no turismo de Santa Catarina pode acontecer a partir da metade de janeiro. A tentativa é reverter a situação com o turista nacional", disse José Arcino Silva, da direção da Santur (órgão oficial de turismo no Estado).
O valor a ser gasto emergencialmente em publicidade, a partir de 10 de janeiro, representa mais de 80% do investido em marketing pela Santur em todo o ano de 2001.
No verão deste ano, os argentinos que visitaram as praias catarinenses -principalmente as de Florianópolis e do Balneário Camboriú- deixaram no Estado cerca de US$ 180 milhões. Em média, um turista estrangeiro gasta US$ 28 por dia, US$ 8 a mais que o visitante nacional.
No Paraná, comerciantes e donos de hotéis e pousadas do litoral esperam crescimento de 10% a 30% no número de turistas neste verão em relação ao passado, quando 600 mil pessoas formaram a população flutuante nos municípios, segundo dados das prefeituras.
O otimismo dos paranaenses se concentra na falta de tradição do turista argentino em procurar essas praias para veranear. O investimento é mesmo no turista nacional.
Nordeste
Os atentados de setembro nos Estados Unidos, a alta do dólar e o investimento em infra-estrutura são os motivos citados pelos órgãos de turismo do Nordeste para atrair mais turistas neste verão.
O Ceará estima movimentar, entre este mês e fevereiro de 2002, R$ 626,6 milhões com a chegada de 600 mil turistas. Esse número é 19,2% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo a Secretaria de Turismo.
Em Pernambuco, são esperados 2 milhões de turistas no verão, segundo o presidente da Empetur (empresa de turismo do Estado), Frederico Loyo. O número é o mesmo de 2000, já que neste período a ocupação na rede hoteleira sempre chega perto de 100%.
O governo baiano espera receber cerca de 1,6 milhão de turistas no verão. Do total, 700 mil devem permanecer em Salvador e o restante vai conhecer os principais pólos turísticos do Estado, depois da capital -Porto Seguro, Ilhéus e Lençóis.
No Carnaval, a estimativa do governo é receber 1 milhão de turistas, sendo 450 mil apenas em Salvador. O número esperado pelo governo é 10% superior ao registrado no verão passado.
Leia mais no especial sobre Argentina
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