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02/01/2002
-
18h31
da Folha Online
O mercado brasileiro começou 2002 otimista. Nem os recentes capítulos do colapso argentino afetaram o humor dos investidores. O Ibovespa subiu 2,17%, aos 13.872 pontos, com volume financeiro modesto de R$ 477,670 milhões_ típico de semana curta. O dólar comercial caiu 0,56%, a R$ 2,302.
Empossado hoje, o quinto presidente da Argentina em 12 dias, o peronista Eduardo Duhalde, 60, deve anunciar um plano econômico na próxima sexta-feira.
"As mudanças no comando político argentino, bem como a provável desvalorização do peso, devem trazer incertezas, mas o impacto tende a ser limitado para o mercado brasileiro", diz a Fator Administração de Recursos.
O primeiro dia útil do ano trouxe boas notícias. O banco norte-americano de investimentos Merrill Lynch elevou a recomendação para os títulos da dívida externa do Brasil de "marketweight" (neutro) para "overweight" (acima da média). A entrada de investimentos estrangeiros no país ajudou a melhorar a classificação.
Hoje, foi divulgado que a balança comercial fechou 2001 com um superávit de US$ 2,643 bilhões_ o primeiro em sete anos. As reservas internacionais somaram, no final do ano, US$ 35,858 bilhões.
A curto prazo, o mercado espera que o Ibovespa atinja 16.000 pontos_ talvez no final de fevereiro. O dólar comercial deve continuar abaixo do patamar de R$ 2,40 com a expectativa de entrada de dólares com a comercialização da safra a partir de março.
Gerdau é destaque
As ações do grupo gaúcho Gerdau foram as estrelas do dia na Bovespa. A PN fechou em alta de 8,25%, cotado a R$ 22,02_ a maior valorização do Ibovespa, que reúne as 57 ações mais negociadas.
Os ganhos refletem a notícia de que o grupo concluiu a compra da Birmingham Southeast, por US$ 48,8 milhões.
Para analistas do setor siderúrgico, o fato é positivo para a companhia, pois eleva sua fatia no mercado e protege a empresa do protecionismo dos EUA contra o aço estrangeiro.
A valorização da ação da Gerdau parece ter contagiado papéis de outras companhias do setor.
A segunda maior alta do Ibovespa foi da ação PN da CST (Companhia Siderúrgica Tubarão), que ganhou 7,48%, a R$ 23,12. Acesita PN subiu 4,34%, cotada a R$ 0,72.
Juros futuros em queda
Os investidores começaram o ano apostando na queda a curto prazo dos juros básicos da economia (em 19% ao ano desde julho último).
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os principais contratos de DI (Depósito Interfinanceiro) projetaram taxas mais baixas em relação ao fechamento anterior.
O contrato de abril, o mais negociado, indicou 19% ao ano, contra 19,16%
da última sexta-feira. O DI de fevereiro projetou taxa anual de 19%, ante 19,10% no fechamento anterior. O DI de março fechou sinalizando 18,97% ao ano, contra 19,13% da última sexta-feira.
O volume de transações foi pequeno. Foram negociados 101.134 contratos, que movimentaram R$ 9,507 bilhões. Na última sexta-feira, o número de contratos foi maior, de 159.395 contratos, com volume financeiro de R$ 15,102 bilhões.
Mercado começa 2002 otimista; Bovespa sobe 2% e dólar cai 0,5%
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O mercado brasileiro começou 2002 otimista. Nem os recentes capítulos do colapso argentino afetaram o humor dos investidores. O Ibovespa subiu 2,17%, aos 13.872 pontos, com volume financeiro modesto de R$ 477,670 milhões_ típico de semana curta. O dólar comercial caiu 0,56%, a R$ 2,302.
Empossado hoje, o quinto presidente da Argentina em 12 dias, o peronista Eduardo Duhalde, 60, deve anunciar um plano econômico na próxima sexta-feira.
"As mudanças no comando político argentino, bem como a provável desvalorização do peso, devem trazer incertezas, mas o impacto tende a ser limitado para o mercado brasileiro", diz a Fator Administração de Recursos.
O primeiro dia útil do ano trouxe boas notícias. O banco norte-americano de investimentos Merrill Lynch elevou a recomendação para os títulos da dívida externa do Brasil de "marketweight" (neutro) para "overweight" (acima da média). A entrada de investimentos estrangeiros no país ajudou a melhorar a classificação.
Hoje, foi divulgado que a balança comercial fechou 2001 com um superávit de US$ 2,643 bilhões_ o primeiro em sete anos. As reservas internacionais somaram, no final do ano, US$ 35,858 bilhões.
A curto prazo, o mercado espera que o Ibovespa atinja 16.000 pontos_ talvez no final de fevereiro. O dólar comercial deve continuar abaixo do patamar de R$ 2,40 com a expectativa de entrada de dólares com a comercialização da safra a partir de março.
Gerdau é destaque
As ações do grupo gaúcho Gerdau foram as estrelas do dia na Bovespa. A PN fechou em alta de 8,25%, cotado a R$ 22,02_ a maior valorização do Ibovespa, que reúne as 57 ações mais negociadas.
Os ganhos refletem a notícia de que o grupo concluiu a compra da Birmingham Southeast, por US$ 48,8 milhões.
Para analistas do setor siderúrgico, o fato é positivo para a companhia, pois eleva sua fatia no mercado e protege a empresa do protecionismo dos EUA contra o aço estrangeiro.
A valorização da ação da Gerdau parece ter contagiado papéis de outras companhias do setor.
A segunda maior alta do Ibovespa foi da ação PN da CST (Companhia Siderúrgica Tubarão), que ganhou 7,48%, a R$ 23,12. Acesita PN subiu 4,34%, cotada a R$ 0,72.
Juros futuros em queda
Os investidores começaram o ano apostando na queda a curto prazo dos juros básicos da economia (em 19% ao ano desde julho último).
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os principais contratos de DI (Depósito Interfinanceiro) projetaram taxas mais baixas em relação ao fechamento anterior.
O contrato de abril, o mais negociado, indicou 19% ao ano, contra 19,16%
da última sexta-feira. O DI de fevereiro projetou taxa anual de 19%, ante 19,10% no fechamento anterior. O DI de março fechou sinalizando 18,97% ao ano, contra 19,13% da última sexta-feira.
O volume de transações foi pequeno. Foram negociados 101.134 contratos, que movimentaram R$ 9,507 bilhões. Na última sexta-feira, o número de contratos foi maior, de 159.395 contratos, com volume financeiro de R$ 15,102 bilhões.
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