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31/03/2008 - 17h18

Empresas reclamam de perdas com a greve de auditores da Receita

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DIMITRI DO VALLE
da Agência Folha, em Curitiba

Representantes das empresas de transportes de carga cobram do governo federal uma solução nas negociações com os auditores da Receita Federal em greve.

Segundo os empresários, as transportadoras estão arcando com a manutenção dos veículos parados nas aduanas das fronteiras. "Um caminhão frigorífico com a câmara fria ligada gera US$ 350 de manutenção por dia. E são as empresas que custeiam essa despesa enquanto o acordo entre governo e os funcionários da Receita não sai", afirma Ademir Pozzani, vice-presidente de assuntos internos da NTC & Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística).

Nesta semana, a entidade entregou manifesto ao ministro Guido Mantega (Fazenda) para defender o restabelecimento de negociações e pôr fim à greve. "Só em Uruguaiana [640 km de Porto Alegre, na fronteira com a Argentina e o Uruguai], são cerca de 3.000 caminhoneiros parados", diz Pozzani.

Segundo o dirigente da entidade empresarial, uma das sugestões é aumentar a liberação de cargas pelo chamado canal verde, em que não há necessidade de intervenção do fiscal da Receita. Com a greve, um caminhão pode ser liberado em até seis dias, e a intenção dos transportadores é que esse período, enquanto o movimento não acabar, seja reduzido para três.

Segundo a assessoria técnica da NTC & Logística, nos 14 postos de fronteira existentes no país estão cerca de 7.500 caminhões à espera de uma liberação. Levando em conta que o custo médio de manutenção diária da carga e do veículo está em US$ 300, a NTC estima que as transportadoras já tiveram que desembolsar US$ 2,25 milhões em despesas.

 

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