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04/01/2002
-
20h32
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
As eleições presidenciais de outubro devem começar a provocar um aumento da volatilidade no mercado financeiro entre março e abril, intensificando-se por volta de julho. A avaliação é de um relatório elaborado pela consultoria Global Invest.
As conclusões da consultoria sobre o cenário político este ano são as
seguintes:
1- A ascenção da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), alterou o quadro eleitoral. Lula (PT), Ciro Gomes (PPS) e Itamar Franco (PMDB) foram os mais prejudicados.
2- Apesar de ainda baixo, o índice de popularidade do presidente Fernando Henrique Cardoso retornou aos níveis de dezembro de 2000. Resta saber qual será sua influência na viabilização de uma candidatura governista.
3- O quadro eleitoral deve se tornar mais claro a partir de abril. As últimas movimentações vão ajudar a construir o quadro eleitoral.
4- O ministro da Saúde José Serra (PSDB) vai se confirmando como o provável candidato do PSDB, mas o recuo do governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB) foi apenas estratégico. Se Serra não viabilizar sua candidatura, o governador cearense voltará à disputa.
5- Dificilmente o PFL deixará de lançar Roseana como candidata. A questão é se ela vai ou não encabeçar uma chapa governista. Após uma hesitação inicial, FHC tem se mostrado receptivo a essa posibilidade.
6- O enfraquecimento do governador de Minas Gerais, Itamar Franco, dificulta o lançamento de uma candidatura própria pelo PMDB. A tendência atual é que o partido apóie a aliança governista, seja ela encabeçada pelo PSDB ou pelo PFL.
7- Não deverá haver coligação de esquerda no primeiro turno. Lula será confirmado como o candidato do PT.
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da Folha Online
As eleições presidenciais de outubro devem começar a provocar um aumento da volatilidade no mercado financeiro entre março e abril, intensificando-se por volta de julho. A avaliação é de um relatório elaborado pela consultoria Global Invest.
As conclusões da consultoria sobre o cenário político este ano são as
seguintes:
1- A ascenção da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), alterou o quadro eleitoral. Lula (PT), Ciro Gomes (PPS) e Itamar Franco (PMDB) foram os mais prejudicados.
2- Apesar de ainda baixo, o índice de popularidade do presidente Fernando Henrique Cardoso retornou aos níveis de dezembro de 2000. Resta saber qual será sua influência na viabilização de uma candidatura governista.
3- O quadro eleitoral deve se tornar mais claro a partir de abril. As últimas movimentações vão ajudar a construir o quadro eleitoral.
4- O ministro da Saúde José Serra (PSDB) vai se confirmando como o provável candidato do PSDB, mas o recuo do governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB) foi apenas estratégico. Se Serra não viabilizar sua candidatura, o governador cearense voltará à disputa.
5- Dificilmente o PFL deixará de lançar Roseana como candidata. A questão é se ela vai ou não encabeçar uma chapa governista. Após uma hesitação inicial, FHC tem se mostrado receptivo a essa posibilidade.
6- O enfraquecimento do governador de Minas Gerais, Itamar Franco, dificulta o lançamento de uma candidatura própria pelo PMDB. A tendência atual é que o partido apóie a aliança governista, seja ela encabeçada pelo PSDB ou pelo PFL.
7- Não deverá haver coligação de esquerda no primeiro turno. Lula será confirmado como o candidato do PT.
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