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30/08/2000
-
05h16
GUILHERME BARROS, da Folha de S.Paulo
As obras de duplicação da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Pará) devem provocar um atraso de pelo menos seis meses no início de sua operação. A previsão era de a segunda fase da usina entrar em funcionamento em dezembro de 2002. Agora, o prazo se estendeu para maio de 2003. O atraso pode contribuir ainda mais para a ameaça de falta de energia no país.
A informação foi confirmada ontem pelo presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz, responsável pela usina. Ele diz que prepara um plano de emergência, a ser apresentado nos próximos dias à Eletrobrás, a fim de tentar antecipar o prazo de operação para o fim de 2002.
Mas tal plano vai redundar em aumento de despesas para o governo. O investimento global da duplicação está orçado em US$ 2 bilhões, sem incluir essa complementação.
Muniz atribui o atraso das obras à demora na autorização para a contratação de empresas encarregadas pela segunda fase dos trabalhos.
Privatização
A previsão do governo federal era vender Tucuruí ainda este ano para a iniciativa privada. Segundo a Folha apurou, a privatização também deverá ser adiada em função do atraso das obras de duplicação.
As empresas privadas não estariam interessadas em arcar com os investimentos que faltam para as obras da segunda fase de Tucuruí. O governo, por sua vez, não admite a hipótese de vender apenas a parte da usina que já está operando normalmente.
A usina de Tucuruí é uma das mais importantes do país. Ela funciona hoje com 12 máquinas e tem capacidade instalada de 4,4 mil megawatts. O plano de investimento para a segunda fase da usina, a chamada Tucuruí 2, prevê mais 11 máquinas com capacidade de geração total de 4 mil megawatts.
No cronograma do governo, a primeira máquina da usina de Tucuruí entraria em operação em dezembro de 2002. A segunda ficaria pronta três meses depois. A partir daí, cada uma das outras nove passaria a operar a cada quatro meses.
O problema, segundo Muniz, é que a segunda fase de Tucuruí está no plano prioritário do governo para evitar ameaças de crise energia a médio prazo. "Com o atraso de Tucuruí, o plano emergencial das termelétricas tornou-se ainda mais indispensável", diz Muniz.
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Eletricidade de Tucuruí vai atrasar 6 meses
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As obras de duplicação da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Pará) devem provocar um atraso de pelo menos seis meses no início de sua operação. A previsão era de a segunda fase da usina entrar em funcionamento em dezembro de 2002. Agora, o prazo se estendeu para maio de 2003. O atraso pode contribuir ainda mais para a ameaça de falta de energia no país.
A informação foi confirmada ontem pelo presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz, responsável pela usina. Ele diz que prepara um plano de emergência, a ser apresentado nos próximos dias à Eletrobrás, a fim de tentar antecipar o prazo de operação para o fim de 2002.
Mas tal plano vai redundar em aumento de despesas para o governo. O investimento global da duplicação está orçado em US$ 2 bilhões, sem incluir essa complementação.
Muniz atribui o atraso das obras à demora na autorização para a contratação de empresas encarregadas pela segunda fase dos trabalhos.
Privatização
A previsão do governo federal era vender Tucuruí ainda este ano para a iniciativa privada. Segundo a Folha apurou, a privatização também deverá ser adiada em função do atraso das obras de duplicação.
As empresas privadas não estariam interessadas em arcar com os investimentos que faltam para as obras da segunda fase de Tucuruí. O governo, por sua vez, não admite a hipótese de vender apenas a parte da usina que já está operando normalmente.
A usina de Tucuruí é uma das mais importantes do país. Ela funciona hoje com 12 máquinas e tem capacidade instalada de 4,4 mil megawatts. O plano de investimento para a segunda fase da usina, a chamada Tucuruí 2, prevê mais 11 máquinas com capacidade de geração total de 4 mil megawatts.
No cronograma do governo, a primeira máquina da usina de Tucuruí entraria em operação em dezembro de 2002. A segunda ficaria pronta três meses depois. A partir daí, cada uma das outras nove passaria a operar a cada quatro meses.
O problema, segundo Muniz, é que a segunda fase de Tucuruí está no plano prioritário do governo para evitar ameaças de crise energia a médio prazo. "Com o atraso de Tucuruí, o plano emergencial das termelétricas tornou-se ainda mais indispensável", diz Muniz.
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