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08/01/2002
-
18h58
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As companhias aéreas começam a se apoderar aos poucos do espaço deixado pela Transbrasil, que parou de voar no dia 3 de dezembro. A Gol Transportes Aéreos _que estreou no mercado em 15 de janeiro de 2001_, por exemplo, está contratando funcionários da Transbrasil. Até agora, 34 comandantes e 24 co-pilotos já foram empregados pela caçulinha da aviação brasileira. As contratações _começaram a ser feitas antes mesmo da Transbrasil suspender suas operações_ podem aumentar caso a Gol consiga ganhar mais mercado nos próximos meses.
Desde que parou de voar, a Transbrasil demitiu mil funcionários. Até agora, nenhum deles receber as verbas da rescisão do contrato de trabalho. Ao longo de 2001, a companhia havia cortado outros 3.000 funcionários e deixado de pagar a rescisão de mil deles.
Mas o interesse da Gol não se restringe apenas aos funcionários da companhia. A empresa também quer as áreas de manutenção e hangares da Transbrasil de São Paulo (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF). As duas empresas chegaram até a discutir um possível acordo, mas não chegaram a um entendimento.
O problema é que não é apenas a Gol que está de olho nessas áreas da Transbrasil. A Varig e TAM também prometem entrar na disputa pelos ativos da Transbrasil. A TAM chegou até a prometer ao governo que contrataria os demitidos caso ganhasse o direito sobre as linhas e áreas da Transbrasil.
Enquanto não ganha as áreas da Transbrasil, a Gol se prepara para aumentar de tamanho em 2002. A companhia aérea encomendou três Boeings 737-700, que serão entregues até o final do mês. O objetivo é usar as novas aeronaves na ponte aérea Rio-São Paulo (Santos Dumont-Congonhas), linha considerada o "filé" da aviação.
Segundo o vice-presidente técnico da Gol, David Barioni Neto, a previsão é que a nova ponte aérea entre em operação na primeira semana de fevereiro. A Gol entrou no Santos Dumont em novembro, com vôos ligando o Rio a Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Campinas (SP).
Até então, as operações da Gol estavam restritas ao aeroporto do Galeão.
Os planos de crescimento da Gol para os próximos dois anos vão além do Santos Dumont. Uma das metas da companhia é ampliar o tamanho da frota para 30 aeronaves. Desse total, a Gol espera que 50% correspondam a aviões próprios e 50% sejam leasing.
Gol contrata 34 comandantes e 24 co-pilotos da Transbrasil
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da Folha Online
As companhias aéreas começam a se apoderar aos poucos do espaço deixado pela Transbrasil, que parou de voar no dia 3 de dezembro. A Gol Transportes Aéreos _que estreou no mercado em 15 de janeiro de 2001_, por exemplo, está contratando funcionários da Transbrasil. Até agora, 34 comandantes e 24 co-pilotos já foram empregados pela caçulinha da aviação brasileira. As contratações _começaram a ser feitas antes mesmo da Transbrasil suspender suas operações_ podem aumentar caso a Gol consiga ganhar mais mercado nos próximos meses.
Desde que parou de voar, a Transbrasil demitiu mil funcionários. Até agora, nenhum deles receber as verbas da rescisão do contrato de trabalho. Ao longo de 2001, a companhia havia cortado outros 3.000 funcionários e deixado de pagar a rescisão de mil deles.
Mas o interesse da Gol não se restringe apenas aos funcionários da companhia. A empresa também quer as áreas de manutenção e hangares da Transbrasil de São Paulo (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF). As duas empresas chegaram até a discutir um possível acordo, mas não chegaram a um entendimento.
O problema é que não é apenas a Gol que está de olho nessas áreas da Transbrasil. A Varig e TAM também prometem entrar na disputa pelos ativos da Transbrasil. A TAM chegou até a prometer ao governo que contrataria os demitidos caso ganhasse o direito sobre as linhas e áreas da Transbrasil.
Enquanto não ganha as áreas da Transbrasil, a Gol se prepara para aumentar de tamanho em 2002. A companhia aérea encomendou três Boeings 737-700, que serão entregues até o final do mês. O objetivo é usar as novas aeronaves na ponte aérea Rio-São Paulo (Santos Dumont-Congonhas), linha considerada o "filé" da aviação.
Segundo o vice-presidente técnico da Gol, David Barioni Neto, a previsão é que a nova ponte aérea entre em operação na primeira semana de fevereiro. A Gol entrou no Santos Dumont em novembro, com vôos ligando o Rio a Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Campinas (SP).
Até então, as operações da Gol estavam restritas ao aeroporto do Galeão.
Os planos de crescimento da Gol para os próximos dois anos vão além do Santos Dumont. Uma das metas da companhia é ampliar o tamanho da frota para 30 aeronaves. Desse total, a Gol espera que 50% correspondam a aviões próprios e 50% sejam leasing.
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