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09/01/2002
-
17h24
JOÃO SANDRINI
da Folha Online
As empresas argentinas estão sendo obrigadas a rever reajustes. O fato não deve-se ao programa de controle dos preços lançado ontem pelo governo federal.
Na verdade, a revisão nos reajustes deve-se ao simples fato de que o consumidor não tem dinheiro para comprar produtos caros, e as empresas estão sendo obrigadas a voltar atrás.
Além da crise econômica, os argentinos não tem recursos para consumir devido ao congelamento dos depósitos bancários.
Ainda durante o governo Fernando de la Rúa foi estabelecido que a população só poderia sacar até 1.000 pesos por mês de suas contas.
Esta medida deve ser flexibilizada hoje. O limite de saques vai subir para 1.500 pesos nos casos das contas-salário e para 1.200 pesos no caso de contas de profissionais liberais.
Para os depósitos, a liberação dos saques deve ocorrer apenas a médio prazo. As contas acima de 5.000 pesos seriam liberadas em maio, mesmo assim em parcelas. Os depósitos abaixo deste valor só devem ser liberados a partir de julho.
Além da resistência da população, as empresas remarcadoras também enfrentam a ira dos supermercadistas. Estes sabem que suas vendas vão cair com os aumentos de preço e estão inclusive se recusando a repor seus estoques quando há reajustes. Nestes casos, os supermercadistas explicam os problemas de fornecimento aos clientes e recomendam o adiamento das compras em uma semana.
Como exemplo dos setores que resolveram recuar e retomar os preços antigos estão os fabricantes de laticínios e cervejas.
No entanto, alguns setores - como fabricantes de refrigerantes, açúcar e azeite - ainda mantém os reajustes, que chegam a até 50%. As informações são do site de notícias argentino "Âmbito Financiero".
Leia mais no especial sobre Argentina
Falta de demanda impede empresário argentino de elevar preços
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da Folha Online
As empresas argentinas estão sendo obrigadas a rever reajustes. O fato não deve-se ao programa de controle dos preços lançado ontem pelo governo federal.
Na verdade, a revisão nos reajustes deve-se ao simples fato de que o consumidor não tem dinheiro para comprar produtos caros, e as empresas estão sendo obrigadas a voltar atrás.
Além da crise econômica, os argentinos não tem recursos para consumir devido ao congelamento dos depósitos bancários.
Ainda durante o governo Fernando de la Rúa foi estabelecido que a população só poderia sacar até 1.000 pesos por mês de suas contas.
Esta medida deve ser flexibilizada hoje. O limite de saques vai subir para 1.500 pesos nos casos das contas-salário e para 1.200 pesos no caso de contas de profissionais liberais.
Para os depósitos, a liberação dos saques deve ocorrer apenas a médio prazo. As contas acima de 5.000 pesos seriam liberadas em maio, mesmo assim em parcelas. Os depósitos abaixo deste valor só devem ser liberados a partir de julho.
Além da resistência da população, as empresas remarcadoras também enfrentam a ira dos supermercadistas. Estes sabem que suas vendas vão cair com os aumentos de preço e estão inclusive se recusando a repor seus estoques quando há reajustes. Nestes casos, os supermercadistas explicam os problemas de fornecimento aos clientes e recomendam o adiamento das compras em uma semana.
Como exemplo dos setores que resolveram recuar e retomar os preços antigos estão os fabricantes de laticínios e cervejas.
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