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16/01/2002 - 16h27

Protestos na Argentina continuam e incluem até ameaça de bomba

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JOÃO SANDRINI
da Folha Online

O governo argentino tomou medidas para conter as manifestações contra o confisco dos depósitos bancários, mas os protestos continuaram hoje em todo o país. Em Buenos Aires, houve até ameaça de bomba.

As medidas anunciadas pelo governo incluem um plano emergencial de alimentação, que prevê o investimento de 350 milhões de pesos neste ano para distribuir comida à população carente.

O governo federal também vai liberar o pagamento do décimo-terceiro salário de aposentados a partir de amanhã. A medida vale apenas para aposentadorias entre 450 pesos e 2.000 pesos.

A população, no entanto, continua descontente com o confisco. Uma falsa ameaça de bomba fechou o Mercado Central de Buenos Aires nesta manhã.

A polícia vasculhou o mercado, não achou nada e uma hora depois permitiu o retorno dos funcionários, que haviam evacuado o local.

Na segunda-feira, ocorreram violentos protestos de desempregados no Mercado Central e uma pessoa ficou gravemente ferida.

Em frente à Assembléia Legislativa de Buenos Aires, cerca de 800 servidores públicos interromperam o tráfego e fizeram protestos.

Na província de Jujuy, 11 desempregados se "crucificaram" em postes da cidade de la Quiaca (fronteira com a Bolívia) em protesto contra a crise econômica.

Em Tucumán, centenas de pessoas fizeram um protesto pacífico que contou com o apoio de políticos locais.

Na província de Salta também houve bloqueio de ruas. Além do confisco, os manifestantes protestavam contra o governo provincial.

Em Santa Fé, na cidade de Alcorta, houve protestos de comerciantes e agricultores contra o confisco. As agências bancárias fecharam suas portas temendo depredação.

Leia mais no especial sobre Argentina
 

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