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22/01/2002 - 13h29

Fim de celular pré-pago causaria choque na receita das operadoras

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IVONE PORTES
da Folha Online

A proposta de proibição na comercialização de telefones celulares pré-pagos, se aprovada pelo Congresso, causará um choque na receita das empresas que atuam no setor, já que a maior parte dos clientes destas operadoras utilizam o serviço pré-pago.

A medida foi proposta ontem pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como forma de evitar a utilização indiscriminada de aparelhos celulares pré-pagos por criminosos.

Hoje, as ações da Telesp Celular estão entre as maiores quedas da Bolsa de Valores de São Paulo e registram o segundo maior giro, já refletindo um possível efeito negativo desta medida nas contas da empresa. Os investidores estão trocando ações das operadoras de telefonia celular por papéis do setor de telefonia fixa.

A Telesp Celular, que atua no Estado de São Paulo, possui hoje 5 milhões de clientes. Deste total, 66% utilizam o serviço pré-pago.

A Telefônica Celular, que opera a banda A no Rio de Janeiro e Espírito Santo, conta atualmente com 3 milhões de clientes, sendo 60% de serviços pré-pagos.

Dos 2 milhões de clientes da ATL, operadora de banda B no Rio e Espírito Santo, 80% são de serviço pré-pago.

A BCP, operadora da banda B, possui na Grande São Paulo 1,779 milhão de clientes, sendo 32% de serviços pós-pago e 68% de pré-pago.

As companhias não se manifestaram sobre a proposta do governador Geraldo Alckmin, mas esperam que a Acel (associação das empresas de telefonia celular) divulgue um comunicado sobre o assunto.

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