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23/01/2002
-
20h02
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
O blecaute que atingiu dez Estados na segunda-feira começou com um parafuso frouxo.
Segundo relatório divulgado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o parafuso de uma das junções que segurava as linhas de transmissão não estava corretamente colocado. Ele acabou causando um desgate que terminou no rompimento de um dos cabos.
O problema se agravou com uma pane no sistema de segurança. Ele deveria ter desligado apenas a linha rompida, para isolar o problema, mas desligou também um segundo cabo de transmissão. (Veja a sequência de falhas e omissões)
Para completar, neste dia apenas quatro das seis linhas de transmissão que saem de Ilha Solteira estavam funcionando. Uma delas estava em manutenção e a outra havia sido desligada a pedido do ONS (Operador Nacional do Sistema).
Segundo o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, nesse momento ainda havia como isolar o defeito, fazendo com que o blecaute durasse apenas alguns minutos, como aconteceu no Sul do país. Mas o sistema operado pela ONS não funcionou adequadamente e houve um "efeito cascata", que prejudicou 10 Estados e o Distrito Federal.
Consumado o blecaute, caberia ao ONS restabelcer o funcionamento do sistema o mais rápido possivel. Isso, se a sede do ONS, no Rio, não estivesse também no escuro. Como o gerador que garante o funcionamento do Operador não funcionou, o sistema elétrico brasileiro ficou, por alguns minutos, sem qualquer controle.
A situação só foi normalizadas às 18h.
Leia mais no especial sobre a crise de energia
Parafuso frouxo causou blecaute na segunda-feira
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da Folha Online, em Brasília
O blecaute que atingiu dez Estados na segunda-feira começou com um parafuso frouxo.
Segundo relatório divulgado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o parafuso de uma das junções que segurava as linhas de transmissão não estava corretamente colocado. Ele acabou causando um desgate que terminou no rompimento de um dos cabos.
O problema se agravou com uma pane no sistema de segurança. Ele deveria ter desligado apenas a linha rompida, para isolar o problema, mas desligou também um segundo cabo de transmissão. (Veja a sequência de falhas e omissões)
Para completar, neste dia apenas quatro das seis linhas de transmissão que saem de Ilha Solteira estavam funcionando. Uma delas estava em manutenção e a outra havia sido desligada a pedido do ONS (Operador Nacional do Sistema).
Segundo o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, nesse momento ainda havia como isolar o defeito, fazendo com que o blecaute durasse apenas alguns minutos, como aconteceu no Sul do país. Mas o sistema operado pela ONS não funcionou adequadamente e houve um "efeito cascata", que prejudicou 10 Estados e o Distrito Federal.
Consumado o blecaute, caberia ao ONS restabelcer o funcionamento do sistema o mais rápido possivel. Isso, se a sede do ONS, no Rio, não estivesse também no escuro. Como o gerador que garante o funcionamento do Operador não funcionou, o sistema elétrico brasileiro ficou, por alguns minutos, sem qualquer controle.
A situação só foi normalizadas às 18h.
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