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24/01/2002
-
08h12
GUILHERME BARROS
da Folha de S.Paulo
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horacio Lafer Piva, acha que o governo e os empresários têm de encontrar formas urgentes para cobrar as dívidas dos argentinos com as empresas brasileiras. ''O meu receio é que os argentinos possam usar em outras contas os dólares que serviriam para pagar as dívidas com o Brasil'', diz o presidente da Fiesp.
Piva sugere a criação de uma espécie de câmara de compensação para equalizar os débitos da Argentina com as importações futuras do Brasil. De acordo com o empresário, esse acerto de contas entre os dois países poderia ser feito através de linhas de crédito entre os bancos brasileiros e argentinos.
Em resumo, Piva acha que os dois países devem começar a discutir formas de o Brasil passar a comprar commodities argentinos com a própria dívida da Argentina. Se esse tema não entrar rapidamente na agenda da discussão, Piva acha que as empresas brasileiras irão naturalmente buscar outros mercados para se abastecer.
Há poucos dias, a Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria de Trigo) solicitou ao ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, a redução de barreiras para a importação de trigo dos Estados Unidos e do Canadá.
''Não dá para continuar comprando trigo e petróleo argentinos sem o sapateiro receber o que eles devem'', diz Piva.
O presidente da Fiesp acha que o Brasil deve agir rápido. ''Não podemos ficar atrás da Espanha e da Itália'', diz. Segundo o presidente da Fiesp, ele não quer com isso fazer pressão sobre a Argentina ou dexiar de ajudar o país.
Piva lembra, no entanto, que, nos últimos anos, na balança comercial entre os dois países, a Argentina sempre foi superavitária. ''Temos que ser parceiros estratégicos na alegria e na tristeza'', diz Piva.
Leia mais no especial sobre Argentina
Risco de calote de argentinos preocupa Fiesp
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da Folha de S.Paulo
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horacio Lafer Piva, acha que o governo e os empresários têm de encontrar formas urgentes para cobrar as dívidas dos argentinos com as empresas brasileiras. ''O meu receio é que os argentinos possam usar em outras contas os dólares que serviriam para pagar as dívidas com o Brasil'', diz o presidente da Fiesp.
Piva sugere a criação de uma espécie de câmara de compensação para equalizar os débitos da Argentina com as importações futuras do Brasil. De acordo com o empresário, esse acerto de contas entre os dois países poderia ser feito através de linhas de crédito entre os bancos brasileiros e argentinos.
Em resumo, Piva acha que os dois países devem começar a discutir formas de o Brasil passar a comprar commodities argentinos com a própria dívida da Argentina. Se esse tema não entrar rapidamente na agenda da discussão, Piva acha que as empresas brasileiras irão naturalmente buscar outros mercados para se abastecer.
Há poucos dias, a Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria de Trigo) solicitou ao ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, a redução de barreiras para a importação de trigo dos Estados Unidos e do Canadá.
''Não dá para continuar comprando trigo e petróleo argentinos sem o sapateiro receber o que eles devem'', diz Piva.
O presidente da Fiesp acha que o Brasil deve agir rápido. ''Não podemos ficar atrás da Espanha e da Itália'', diz. Segundo o presidente da Fiesp, ele não quer com isso fazer pressão sobre a Argentina ou dexiar de ajudar o país.
Piva lembra, no entanto, que, nos últimos anos, na balança comercial entre os dois países, a Argentina sempre foi superavitária. ''Temos que ser parceiros estratégicos na alegria e na tristeza'', diz Piva.
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