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24/01/2002
-
09h07
da Folha de S.Paulo
Especialistas em desigualdade social são unânimes em afirmar que certas "fórmulas milagrosas" -como a definição de cotas de participação das minorias em universidades e empresas- são só ações paliativas para reduzir o abismo econômico entre as raças.
Isso não resolve o problema, principalmente se a ação não for seguida de políticas sociais que ampliem o acesso de negros ao mercado de trabalho, dizem eles.
Alguns países, como EUA e Malásia, determinaram cotas de participação de até 100% em faculdades públicas. Com isso, as escolas seriam obrigadas a reservar um certo número de vagas para serem preenchidas apenas por negros. O mesmo ocorreu em companhias de grande porte. Algumas determinaram que, em futuras contratações, uma parcela de vagas deveria ser destinada para negros.
"A questão é saber se essa ação é algo eficaz ou não", diz Sergei Soares, pesquisador do Ipea. "Isso pode funcionar se a ação for seguida de políticas públicas de apoio às minorias", diz.
"Somos a favor dessas cotas. É uma atitude drástica, mas elas funcionaram em todos os países em que foram utilizadas", afirma Oded Grajew, diretor do Instituto Ethos.
Cota para minorias não resolve desigualdade, diz especialista
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Especialistas em desigualdade social são unânimes em afirmar que certas "fórmulas milagrosas" -como a definição de cotas de participação das minorias em universidades e empresas- são só ações paliativas para reduzir o abismo econômico entre as raças.
Isso não resolve o problema, principalmente se a ação não for seguida de políticas sociais que ampliem o acesso de negros ao mercado de trabalho, dizem eles.
Alguns países, como EUA e Malásia, determinaram cotas de participação de até 100% em faculdades públicas. Com isso, as escolas seriam obrigadas a reservar um certo número de vagas para serem preenchidas apenas por negros. O mesmo ocorreu em companhias de grande porte. Algumas determinaram que, em futuras contratações, uma parcela de vagas deveria ser destinada para negros.
"A questão é saber se essa ação é algo eficaz ou não", diz Sergei Soares, pesquisador do Ipea. "Isso pode funcionar se a ação for seguida de políticas públicas de apoio às minorias", diz.
"Somos a favor dessas cotas. É uma atitude drástica, mas elas funcionaram em todos os países em que foram utilizadas", afirma Oded Grajew, diretor do Instituto Ethos.
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