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30/01/2002
-
10h29
da France Presse, em Cabul
O afegani perdeu hoje cerca de 35% de seu valor em relação ao dólar, depois de o FMI (Fundo Monetário Internacional) ter anunciado ontem, em Cabul, que o governo afegão tem a intenção de criar uma nova moeda.
Até então, autoridades poderiam adotar o dólar como moeda corrente, o que provocou a desvalorização da moeda local e o fortalecimento da americana, explicaram fontes do popular mercado de câmbios de Cabul.
Durante a manhã (horário local), o dólar era negociado a 37.000 afeganis, em relação aos 29.000 de ontem.
"Nós ouvimos à noite (ontem) a notícia na BBC e na Voz da América'', explicou o proprietário de um dos estabelecimentos do mercado de câmbio. 'Ao abrir o pregão, teve início a queda'', acrescentou.
Com a criação de uma nova moeda, que ainda não tem data para acontecer, as autoridades pretendem combater a chegada descontrolada de afeganis ao país, apesar de o Banco Central não fabricar uma só cédula há anos.
O dinheiro é impresso e colocado em circulação por comandantes de guerra, chefes de guerra e, inclusive, países vizinhos.
"Há várias versões do afegani circulando e isso cria um problema (...). Estão sendo discutidas várias opções com as autoridades para solucionar a questão'', explicou ontem Warren Coats, vice-diretor do Departamento de Assuntos Monetários do FMI.
Moeda afegã despenca 35% após anúncio do FMI
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O afegani perdeu hoje cerca de 35% de seu valor em relação ao dólar, depois de o FMI (Fundo Monetário Internacional) ter anunciado ontem, em Cabul, que o governo afegão tem a intenção de criar uma nova moeda.
Até então, autoridades poderiam adotar o dólar como moeda corrente, o que provocou a desvalorização da moeda local e o fortalecimento da americana, explicaram fontes do popular mercado de câmbios de Cabul.
Durante a manhã (horário local), o dólar era negociado a 37.000 afeganis, em relação aos 29.000 de ontem.
"Nós ouvimos à noite (ontem) a notícia na BBC e na Voz da América'', explicou o proprietário de um dos estabelecimentos do mercado de câmbio. 'Ao abrir o pregão, teve início a queda'', acrescentou.
Com a criação de uma nova moeda, que ainda não tem data para acontecer, as autoridades pretendem combater a chegada descontrolada de afeganis ao país, apesar de o Banco Central não fabricar uma só cédula há anos.
O dinheiro é impresso e colocado em circulação por comandantes de guerra, chefes de guerra e, inclusive, países vizinhos.
"Há várias versões do afegani circulando e isso cria um problema (...). Estão sendo discutidas várias opções com as autoridades para solucionar a questão'', explicou ontem Warren Coats, vice-diretor do Departamento de Assuntos Monetários do FMI.
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