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31/01/2002
-
10h58
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O setor público consolidado (que reúne a União, Previdência, Banco Central, Estados, municípios e estatais) conseguiu economizar, ao longo de 2001, R$ 43,655 bilhões (ou 3,75% do PIB). Esse esforço (conhecido como superávit primário, que não leva em conta as despesas com juros) fiscal foi utilizado para pagamento justamente dos juros da dívida pública.
O ajuste foi R$ 3,455 bilhões maior que o necessário. A meta de superávit primário do setor público consolidado para este ano, que consta no novo acordo brasileiro com o FMI (Fundo Monetário Internacional), era de R$ 40,2 bilhões (3,35% do PIB).
Na comparação com o superávit primário obtido em 2000, a economia realizada no ano passado é maior em R$ 5,498 bilhões, pois, naquele ano, o superávit totalizou R$ 38,157 bilhões (3,55% do PIB).
Resultado de dezembro
Em dezembro, o setor público consolidado apresentou um déficit primário (economia realizada para pagamento de juros da dívida) das contas fiscais de R$ 2,946 bilhões (2,81% do PIB).
Esse resultado é pior do que o registrado no mês de novembro de 2001, que foi um superávit de R$ 2,368 bilhões (2,22% do PIB). Nos meses de dezembro, sazonalmente, os resultados fiscais das contas públicas são piores por causa da pressão maior de gastos (décimo terceiro salário, férias e maior volume de gastos orçamentários).
No saldo negativo de dezembro, o Governo Central (Previdência, Banco Central, Tesouro Nacional e estatais federais) contribuiu com um resultado negativo de R$ 5,929 bilhões (5,66% do PIB) e os governos regionais com um superávit de R$ 99 milhões (0,09% do PIB).
As empresas estatais federais, que estão dentro do Governo Central, registraram superávit primário de R$ 2,608 bilhões (2,49% do PIB) no mês passado.
Dentro do "item'' governos regionais, os Estados registraram um déficit primário de R$ 377 milhões (0,36% do PIB) em dezembro; os municípios apresentaram um resultado positivo de R$ 476 milhões (0,45% do PIB); as estatais estaduais um superávit de R$ 290 milhões (0,28% do PIB) e as estatais municipais um déficit de R$ 15 milhões (0,01% do PIB).
As informações foram divulgadas hoje pelo Banco Central.
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da Folha Online, em Brasília
O setor público consolidado (que reúne a União, Previdência, Banco Central, Estados, municípios e estatais) conseguiu economizar, ao longo de 2001, R$ 43,655 bilhões (ou 3,75% do PIB). Esse esforço (conhecido como superávit primário, que não leva em conta as despesas com juros) fiscal foi utilizado para pagamento justamente dos juros da dívida pública.
O ajuste foi R$ 3,455 bilhões maior que o necessário. A meta de superávit primário do setor público consolidado para este ano, que consta no novo acordo brasileiro com o FMI (Fundo Monetário Internacional), era de R$ 40,2 bilhões (3,35% do PIB).
Na comparação com o superávit primário obtido em 2000, a economia realizada no ano passado é maior em R$ 5,498 bilhões, pois, naquele ano, o superávit totalizou R$ 38,157 bilhões (3,55% do PIB).
Resultado de dezembro
Em dezembro, o setor público consolidado apresentou um déficit primário (economia realizada para pagamento de juros da dívida) das contas fiscais de R$ 2,946 bilhões (2,81% do PIB).
Esse resultado é pior do que o registrado no mês de novembro de 2001, que foi um superávit de R$ 2,368 bilhões (2,22% do PIB). Nos meses de dezembro, sazonalmente, os resultados fiscais das contas públicas são piores por causa da pressão maior de gastos (décimo terceiro salário, férias e maior volume de gastos orçamentários).
No saldo negativo de dezembro, o Governo Central (Previdência, Banco Central, Tesouro Nacional e estatais federais) contribuiu com um resultado negativo de R$ 5,929 bilhões (5,66% do PIB) e os governos regionais com um superávit de R$ 99 milhões (0,09% do PIB).
As empresas estatais federais, que estão dentro do Governo Central, registraram superávit primário de R$ 2,608 bilhões (2,49% do PIB) no mês passado.
Dentro do "item'' governos regionais, os Estados registraram um déficit primário de R$ 377 milhões (0,36% do PIB) em dezembro; os municípios apresentaram um resultado positivo de R$ 476 milhões (0,45% do PIB); as estatais estaduais um superávit de R$ 290 milhões (0,28% do PIB) e as estatais municipais um déficit de R$ 15 milhões (0,01% do PIB).
As informações foram divulgadas hoje pelo Banco Central.
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