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03/02/2002
-
18h16
da France Presse, em Nova York
O Fórum Econômico Mundial _que este ano em vez de Davos (Suíça) acontece em Nova York (EUA)_ está observando o confronto de dois mundos: o dos poderosos do planeta e o dos que levantam a voz pelos "excluídos". Porém, ambos concordam que a erradicação da pobreza é necessária de modo urgente.
Antes, as reuniões do Fórum Econômico Mundial se centravam, sobretudo, em temas como o desenvolvimento do comércio mundial e as novas tecnologias. A pobreza era apenas uma bandeira agitada por alguns manifestantes .
Porém, os ataques terroristas de 11 de setembro parecem ter aberto os olhos dos líderes do mundo, principalmente os dos países industrializados, para um planeta mais vulnerável e menos seguro do que acreditavam.
E, enquanto nas ruas milhares de ativistas acusavam o Fórum de aumentar a pobreza no mundo, nos luxuosos salões do hotel nova-iorquino Waldorf Astoria os quase 3.000 participantes discutiam temas como: as causas da revolta no mundo, do terrorismo e dos conflitos regionais.
Apesar de não ter existido um verdadeiro diálogo entre os manifestantes e os participantes do Fórum, a pobreza tem sido considerada a causa da maior parte dos problemas do mundo, incluindo o terrorismo, e requer uma solução urgente.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, disse: "Temos que lutar contra a pobreza, temos que lutar contra a disparidade, temos que lutar contra a falta de esperança".
Por outro lado, o chanceler alemão Gerhard Schroeder pediu à comunidade internacional uma justiça "material, social e ambiental".
O ministro das Relações Exteriores da França, Hubert Vedrine, pediu uma globalização mais justa.
Porém, os manifestantes antiglobalização não se mostram dispostos a aceitar as palavras dos líderes. "São só palavras", disse uma manifestante no sábado.
Para os participantes do Fórum de Davos, que dirigem os destinos do planeta, a globalização contribuirá para a redução da pobreza e para a redução da diferença entre países ricos e pobres.
Por outro lado, os manifestantes consideram que a globalização econômica é uma das causas do aumento da pobreza e do desemprego no mundo, e do aumento da diferença entre ricos e pobres, como também pensam os milhares de manifestantes reunidos no Brasil para o Fórum Social Mundial de Porto Alegre.
Leia mais sobre fóruns de Porto Alegre e NY
Fim da pobreza vira tema dos fóruns dos poderosos e dos excluídos
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O Fórum Econômico Mundial _que este ano em vez de Davos (Suíça) acontece em Nova York (EUA)_ está observando o confronto de dois mundos: o dos poderosos do planeta e o dos que levantam a voz pelos "excluídos". Porém, ambos concordam que a erradicação da pobreza é necessária de modo urgente.
Antes, as reuniões do Fórum Econômico Mundial se centravam, sobretudo, em temas como o desenvolvimento do comércio mundial e as novas tecnologias. A pobreza era apenas uma bandeira agitada por alguns manifestantes .
Porém, os ataques terroristas de 11 de setembro parecem ter aberto os olhos dos líderes do mundo, principalmente os dos países industrializados, para um planeta mais vulnerável e menos seguro do que acreditavam.
E, enquanto nas ruas milhares de ativistas acusavam o Fórum de aumentar a pobreza no mundo, nos luxuosos salões do hotel nova-iorquino Waldorf Astoria os quase 3.000 participantes discutiam temas como: as causas da revolta no mundo, do terrorismo e dos conflitos regionais.
Apesar de não ter existido um verdadeiro diálogo entre os manifestantes e os participantes do Fórum, a pobreza tem sido considerada a causa da maior parte dos problemas do mundo, incluindo o terrorismo, e requer uma solução urgente.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, disse: "Temos que lutar contra a pobreza, temos que lutar contra a disparidade, temos que lutar contra a falta de esperança".
Por outro lado, o chanceler alemão Gerhard Schroeder pediu à comunidade internacional uma justiça "material, social e ambiental".
O ministro das Relações Exteriores da França, Hubert Vedrine, pediu uma globalização mais justa.
Porém, os manifestantes antiglobalização não se mostram dispostos a aceitar as palavras dos líderes. "São só palavras", disse uma manifestante no sábado.
Para os participantes do Fórum de Davos, que dirigem os destinos do planeta, a globalização contribuirá para a redução da pobreza e para a redução da diferença entre países ricos e pobres.
Por outro lado, os manifestantes consideram que a globalização econômica é uma das causas do aumento da pobreza e do desemprego no mundo, e do aumento da diferença entre ricos e pobres, como também pensam os milhares de manifestantes reunidos no Brasil para o Fórum Social Mundial de Porto Alegre.
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